. Como a intervenção do Estado tornou-se necessária para que os bancos não decretassem falência?
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Resposta:
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O efeito dominó da crise financeira global de 2008, a maior desde a Grande Depressão dos anos 1930 (deflagrada pelo crack da Bolsa de Nova York, em 1929) fez os governos adotarem megapacotes de socorro aos bancos. O temor de uma quebradeira das instituições financeiras que arrastasse todas as economias do mundo desenvolvido e dos países emergentes, entre eles o Brasil, levou a anúncios de gastos públicos de bilhões e até trilhões de dólares. Para tentar blindar o sistema bancário, mesmo antes da falência do gigante bancário americano Lehman Brothers, em 15 de setembro de 2008 — data considerada marco da crise — os países ricos entraram em ação para evitar que a débâcle dos mercados se tornasse crônica e afetasse ainda mais as empresas.
Em meio à crise do crédito imobiliário, das hipotecas de alto risco (subprime), que minou o sistema financeiro mundial, dezenas de bancos dos Estados Unidos e da Europa foram socorridos pelos governos. Eram os mesmos governos e bancos centrais de países que haviam chancelado uma política de crescimento econômico com juros baixos, crédito farto e riscos elevados (dos clientes de financiamentos da casa própria). Tudo isso sem uma regulação mais coordenada dos mercados financeiros. Foi assim que, em fevereiro de 2008, no berço do capitalismo, o governo britânico acabaria sendo obrigado a estatizar o Northern Rock, algo não visto desde a década de 70.