Ed. Física, perguntado por kevinalmeidaazevedo3, 10 meses atrás

como a atividade física pode ajudar a manter a cognição na vida adulta e no envelhecimento?​

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Resposta:

A velhice traz consigo a diminuição das aptidões físicas, declínio das capacidades funcionais, aumento do peso, maior lentidão e doenças crônicas (CARVALHO, 1999). De acordo com dados do IBGE (2008), o envelhecimento vem aumentando consideravelmente, o que se atribui a um aumento da expectativa de vida, a diminuição da taxa de natalidade, a um melhor controle de doenças. No Brasil a população de idosos era 15 de milhões em 2002 e estima-se que em 2020 o número de pessoas acima de 60 anos terá crescido de 16 vezes em relação a 1950.

Com esse crescimento o governo e a sociedade devem desenvolver formas alternativas de caráter preventivo para trabalhar as doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa conjuntura, a atividade física vem conseguindo lugar de destaque como forma preventiva, abrindo, portanto, muitas possibilidades para existência de um número progressivamente maior de idosos com saúde e aumentando a expectativa de vida dessa população (PEREIRA, 2006).

Se analisarmos o crescimento do número de pessoas com mais de 60 anos, podemos salientar que a busca por serviços de saúde será cada vez maior. Diante disso, é que enfatizamos a importância da ação preventiva, que deverá ter como base a boa alimentação e a prática contínua de exercícios físicos, os quais são essenciais no processo e tratamento das doenças decorrentes da velhice.

Para Forciea (1998), os benefícios da atividade física para a saúde e longevidade são conhecidos desde princípio dos tempos, a prática regular de exercícios pode contribuir muito para a vida do idoso.

Podemos citar alguns benefícios como: a redução do risco de quedas, a melhora na flexibilidade e boa forma, além dos aspectos sociais e psicológicos, os quais interferem diretamente na qualidade de vida do idoso.

Desse modo, buscou-se através desse artigo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a importância da atividade física na terceira idade. Segundo pesquisas, o idoso tem perda de até 5% da capacidade física a cada 10 anos, e tem possibilidade de recuperar 10% da capacidade através de atividades físicas adequadas, por isso é tão urgente adotar políticas públicas que visem à qualidade de vida dessas pessoas, especialmente com ações educativas e a prática de exercícios físicos.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este artigo consiste em revisão bibliográfica que busca analisar a importância da atividade física para a saúde dos idosos e contribuir para futuras pesquisas na área. Buscado em fontes como livros, periódicos, artigos eletrônicos escritos no período de 1995 a 2013. Para organizar as informações dos artigos foi realizada uma síntese das principais informações a respeito do tema. Toda pesquisa foi realizada no período de janeiro a março de 2014. As palavras chave utilizadas foram: Atividade física, Envelhecimento e Qualidade de vida.

Foram critérios de exclusão, artigos incompletos e a falta de descritores citados anteriormente. Todos foram lidos e examinados, aqueles que atenderam ao objetivo da revisão foram incluídos.

REVISÃO DA LITERATURA

O exercício físico e a longevidade Para Ogden (2004, p: 208) o exercício físico pode ser classificado como “movimento corporal planeado, estruturado e repetitivo executado para melhorar ou manter um ou mais componentes da boa forma física”. O que difere do conceito de atividade física, que segundo Ogden (2004, p: 208) é “qualquer movimento corporal produzindo pelos músculos esqueléticos que resulte num consumo de energias”.

O exercício físico e a longevidade parecem estar intrinsecamente ligados entre si e encontra apoio em muitos investigadores. Para Barata e altri (1997 p: 233) “a longevidade é um conceito que é influenciado pelo exercício, pelos níveis de condição física e por outros comportamentos que constituem o estilo de vida do indivíduo”. Em concordância com esta afirmação Sardinha (1999 p: 48) sugere que “o principal benefício de uma vida ativa está associado à redução da morte prematura.”.

Segundo o Estatuto do Idoso são considerados indivíduos idosos no Brasil, aqueles com idade igual ou superior a 60 anos (BRASIL, 2003). O crescimento da população idosa brasileira ocorre devido à diminuição da taxa de natalidade e mortalidade infantil e, principalmente devido ao acesso aos serviços de saúde e educação (PASCOAL; SANTOS; BROEK, 2006; GUIMARÃES et al., 2011). Merquiades et al., (2009) e Guimarães et al., (2011) acrescentam que o avanço tecnológico e da medicina contribuem de forma considerável na expectativa de vida devido ao desenvolvimento de medicamentos, vacinas e equipamentos que favorecem ao diminuírem os fatores negativos decorrentes da idade.

Explicação:

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