comente características urbanas de Tenochtitlãn
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Bem as descrições sobre Tenochtitlán chegaram até nós pelas palavras de seus destruidores os soldados de Cortez.Entre eles encontrava-se também Bernál Diaz del Castillo, que
em sua Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España, (1623), faz um
depoimento fascinante do que viu, ao chegar em Tenochtitlán, acompanhando Cortez em
sua primeira expedição. Bernal Diaz imaginou estar sonhando, confrontado com um conto
de Amadis, “uma visão encantada”! Tratava-se de uma grande laguna, pela qual se
distribuíam, em pequenas ilhas, cidades brancas que se refletiam no azul das águas. No
centro, encontrava-se Tenochtitlán. Nem Veneza poderia comparar-se em tamanho, beleza
e esplendor com este conjunto urbano! As cidades e as vilas (entre as quais Iztapalapa,
Taciba, Coadlabaca) encontravam-se interligadas por um sistema de estradas retilíneas. As
cidades eram abastecidas por água potável vinda em aquedutos das montanhas. Na laguna
circulavam barcos com mercadorias e boiavam ilhas-canteiros, em que se cultivavam
verduras, flores e se criavam animais. Bandos de pássaros esvoaçavam entre a terra e as
águas, povoando as casas e os jardins, palácios e espaços públicos.
Bernal Diaz descreve maravilhado os aposentos em que Montezuma hospedou
Cortez e sua gente: pedras brancas, madeiras aromáticas, telhas de barro, constituíam
materiais nobres dos edifícios amplos, arejados, luminosos, decorados com tecidos raros e
objetos de ouro e prata, pedras preciosas e penas de aves desconhecidas. O soldado de
Cortez ainda descreve a praça grande (tatelulco) com o Templo Mayor (onde os aztecas
faziam sacrifícios humanos) no centro da cidade. Nesta praça também funcionava o
mercado, onde havia como já se viu pela carta de Cortez ao seu rei, de tudo: frutas e verduras, tecidos e jóias, animais e escravos Tudo indicava riqueza e esplendor de um povo
altamente civilizado, com padrões culturais bem acima dos modelos europeus conhecidos.
Esse encantamento não o impediu de “cumprir sua missão cristã” e subjugar os aztecas à
coroa em Madrid e ao Papa em Roma, com suas armas de fogo.
Ao deixarem o local, os espanhóis deixaram atrás de si ruínas e cinzas.
em sua Historia Verdadera de la Conquista de la Nueva España, (1623), faz um
depoimento fascinante do que viu, ao chegar em Tenochtitlán, acompanhando Cortez em
sua primeira expedição. Bernal Diaz imaginou estar sonhando, confrontado com um conto
de Amadis, “uma visão encantada”! Tratava-se de uma grande laguna, pela qual se
distribuíam, em pequenas ilhas, cidades brancas que se refletiam no azul das águas. No
centro, encontrava-se Tenochtitlán. Nem Veneza poderia comparar-se em tamanho, beleza
e esplendor com este conjunto urbano! As cidades e as vilas (entre as quais Iztapalapa,
Taciba, Coadlabaca) encontravam-se interligadas por um sistema de estradas retilíneas. As
cidades eram abastecidas por água potável vinda em aquedutos das montanhas. Na laguna
circulavam barcos com mercadorias e boiavam ilhas-canteiros, em que se cultivavam
verduras, flores e se criavam animais. Bandos de pássaros esvoaçavam entre a terra e as
águas, povoando as casas e os jardins, palácios e espaços públicos.
Bernal Diaz descreve maravilhado os aposentos em que Montezuma hospedou
Cortez e sua gente: pedras brancas, madeiras aromáticas, telhas de barro, constituíam
materiais nobres dos edifícios amplos, arejados, luminosos, decorados com tecidos raros e
objetos de ouro e prata, pedras preciosas e penas de aves desconhecidas. O soldado de
Cortez ainda descreve a praça grande (tatelulco) com o Templo Mayor (onde os aztecas
faziam sacrifícios humanos) no centro da cidade. Nesta praça também funcionava o
mercado, onde havia como já se viu pela carta de Cortez ao seu rei, de tudo: frutas e verduras, tecidos e jóias, animais e escravos Tudo indicava riqueza e esplendor de um povo
altamente civilizado, com padrões culturais bem acima dos modelos europeus conhecidos.
Esse encantamento não o impediu de “cumprir sua missão cristã” e subjugar os aztecas à
coroa em Madrid e ao Papa em Roma, com suas armas de fogo.
Ao deixarem o local, os espanhóis deixaram atrás de si ruínas e cinzas.
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