Começou a lição de escrita. Custa-me dizer que eu era um dos mais adiantados da escola; mas era. Não digo também que era dos mais inteligentes, por um escrúpulo fácil de entender e de excelente efeito no estilo, mas não tenho outra convicção. Note-se que não era pálido nem mofino: tinha boas cores e músculos de ferro. Na lição de escrita, por exemplo, acabava sempre antes de todos, mas deixava-me estar a recortar narizes no papel ou na tábua, ocupação sem nobreza nem espiritualidade, mas em todo caso ingênua. [...]O excerto anterior, de um conto de Machado de Assis, apresenta um narrador que, em sua conversa com o leitor, deixa clara certa A impaciência com o fato de ser o mais inteligente. B consciência da dificuldade do processo da escrita. C falsa modéstia ao se comparar aos colegas de sala. D aversão à prática de ações nobres e espiritualizadas. E posição contrária aos métodos tradicionais de estudo
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É correta a alternativa C, já que no texto o eu-lírico deixa entrever que pensava ser ele o mais inteligente dos seus colegas, mas que não diria isto explicitamente por causa do estilo literário e das convicções sociais (embora, depois de dizer que não diria, reafirma que acreditava ser o mais inteligente).
O texto narra, além disto, uma série de episódios que apresentam o seu autor como o que lia melhor e o que escrevia melhor entre os seus colegas, ao ponto de se entediar com os seus companheiros de escola.
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Resposta:
ALTERNATIVA C)
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO✔✔✔
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