Com os aumentos já aplicados em 2015, mais o índice da revisão tarifária, o efeito médio acumulado a ser percebido pelo cliente residencial chega a 74,66%, a partir da próxima conta, se comparado com o que era pago em dezembro de 2014. A revisão tarifária acontece em média a cada quatro anos para todas as distribuidoras de energia do Brasil.
O sistema hidrelétrico (que utiliza água dos rios), responsável por 70% da energia gerada no país, entrou em colapso. Toda vez que as usinas hidrelétricas ameaçam não dar conta do recado, são acionadas as termelétricas que, para gerar energia, usam carvão, gás natural e combustíveis fósseis, que custam bem mais caro. Durante o ano de 2015, para repor os altos custos com a geração de energia devido ao acionamento das usinas termoelétricas, ocorreu a Revisão Tarifária Extraordinária e a criação do sistema de Bandeiras Tarifárias, ambos definidos pela Aneel. O acionamento das usinas termoelétricas ocorreu por conta da crise hídrica que afetou os reservatórios das geradoras do país. Desde janeiro, a bandeira vermelha, a mais cara, é a que está em vigor.
A situação é grave porque a energia elétrica é um serviço essencial, não dá para ficar sem. Ao mesmo tempo, o consumidor não pode escolher de qual empresa comprar a energia, já que o serviço é fornecido em regime de monopólio natural para os clientes residenciais. Outro fator que contribui para esse problema é a ausência de utilização em massa de energias renováveis no país como a eólica e a solar.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) definiu a nova tarifa da AES Eletropaulo, que entrou em vigor dia 4 de julho. O aumento foi de 15,23% e o efeito médio percebido pelo cliente residencial é de 17,3%, sobre o valor do kW/h (consumo).
“Há dois anos, a Aneel vem autorizando reajustes elevados, o que beira a ilegalidade, já que o Código de Defesa do Consumidor protege os cidadãos de taxas abusivas. O aumento de custos por fatores climáticos é um risco do negócio das empresas de energia, as quais, vale lembrar, são privadas. A Aneel não pode se preocupar só com o equilíbrio econômico-financeiro das companhias e deixar o consumidor vulnerável a sucessivos aumentos, que, na prática, impõem uma barreira ao acesso desse serviço essencial”, afirma Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
Fonte: Acesso em 09 abr. 2016
A partir do conceito de monopólio, são características deste mercado citadas no texto apenas:
A há apenas uma empresa e os consumidores não podem optar pelas concorrentes, como em outros tipos de mercados mais competitivos, para obterem menores preços.
B
as barreiras à entrada não existem neste tipo de mercado já que é um monopólio natural.
C
não há controle de preços no setor de energia elétrica já que os consumidores pagam tarifas definidas entre os próprios consumidores.
D
há várias empresas no mercado elétrico e os preços são menores do que se houvesse um mercado de concorrência perfeita.
E
não há barreiras à entrada neste mercado já que qualquer empresa pode entrar neste mercado e aumentar a concorrência com as empresas de energia, reduzindo o preço.
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Resposta correta letra A, terminei de fechar a APOL.
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Resposta:
a) há apenas uma empresa e os consumidores não podem optar pelas concorrentes, como em outros tipos de mercados mais competitivos, para obterem menores preços.
Explicação:
Apenas a primeira alternativa está correta, uma vez que só há uma empresa no mercado.
As demais alternativas são incorretas pois, há barreiras à entrada, o que contradiz as alternativas “b” e “e”.
Além disso, a alternativa “c” é incorreta porque os consumidores não definem os preços e a alternativa “d” também está incorreta pois, contradiz a afirmativa correta “a” em que há apenas uma empresa.
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