História, perguntado por mrsilva3232, 5 meses atrás

Com o fracasso do sistema de administração chamado de capitanias hereditárias, a coroa portuguesa adotou, em 1549, um novo sistema. Cite qual era o nome desse novo sistema de administração?

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Respondido por estudeiiiiiii
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Resposta:Contexto histórico

Sendo assim, os portugueses ficaram poucos dias no Brasil e logo partiram para a Ásia com o intuito de encher os navios com as valiosas mercadorias lá obtidas. Assim, os primeiros trinta anos da história da América Portuguesa resumiram-se na instalação de feitorias no litoral brasileiro e na exploração dos trabalhos dos indígenas para a derrubada de pau-brasil, árvore valiosa pela resina vermelha que sua madeira possuía e que era útil no tingimento de tecidos. Com isso, o rei português D. João III percebeu que era necessário aumentar os esforços para garantir os interesses de Portugal na América. Todo o trabalho de investimento da colônia foi repassado para terceiros.

A Coroa dividiu seu território na América em 15 lotes de terra correspondentes a 14 capitanias e as entregou para os chamados capitães donatários.

Quais eram as funções dos donatários?

Entretanto, a Carta de Doação dava-lhes o direito de fixar-se na colônia para administrar sua capitania da melhor forma que fosse possível. Como mencionado, a estratégia da Coroa portuguesa era fazer com que a colonização da América Portuguesa fosse realizada por meio de investimentos particulares, assim, todos os investimentos necessários para o desenvolvimento econômico da capitania faziam parte da função do donatário. Isso incluía o desenvolvimento da infraestrutura para atrair interessados em instalar-se na capitania. O que se refere ao desenvolvimento de infraestrutura, era essencial que os donatários desenvolvessem uma estrutura que fornecesse o mínimo de segurança para sua capitania.

Isso ocorria por meio de fortificações, que expulsavam invasores estrangeiros e que lhes garantissem proteção para ataques de povos indígenas hostis aos portugueses.

Capitanias hereditárias que prosperaram

As capitanias não foram um empreendimento de grande sucesso. Das 14 capitanias instaladas, apenas as capitanias de São Vicente e de Pernambuco tiveram relativo grau de sucesso. A prosperidade dessas duas capitanias, segundo o historiador Boris Fausto, está relacionada com o desenvolvimento da produção de açúcar aliado com uma política menos hostil em relação aos indígenas|1|. O desenvolvimento dessas capitanias, porém, não ocorreu sem atritos com a Coroa, conforme exemplifica o historiador Evaldo Cabral de Mello.

Fracasso das capitanias hereditárias

As capitanias hereditárias como forma de administração e colonização da América Portuguesa fracassaram. O fracasso das capitanias está relacionado com múltiplos fatores. O primeiro deles é o isolamento, pois havia pouco contato entre as capitanias, e a comunicação com a Coroa era demorada. A falta de investimentos e recursos para desenvolver as capitanias e a inexperiência administrativa dos donatários foram outros fatores de relevância para o fracasso desse sistema.

Outro fator importante no fracasso das capitanias foram os ataques indígenas, que, quando aconteciam, resultavam na morte de um grande número de pessoas. Como mencionamos, Portugal criou 14 capitanias dispostas em quinze lotes de terra e entregues a 12 capitães donatários.

Outra questão muito importante referente ao estudo das capitanias hereditárias é a forma como elas foram retratadas nos mapas. Um dos mapas mais clássicos que serviram de referência para os historiadores, ao longo dos anos, foi o mapa produzido pelo cartógrafo português Luís Teixeira, em 1586. Novo mapa das capitanias hereditárias realizado por Jorge Pimentel Cintra baseado em estudos recentes.

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