Com base na leitura do texto e nas aulas de história, elabore uma explicação de 10 a 20 linhas sobre os fatores que levaram Portugal ao domínio do comércio com o oriente no século XVI.
Segue texto:
EXPANSÃO PORTUGUESA
Oriente Com a viagem de Vasco da Gama, nos anos de 1497 e 1498 e a chegada a Calicute, na Índia, a expansão marítima portuguesa na Ásia introduziu no Ocidente um lugar até então vagamente designado como Índia-Índias. O conhecimento que agora se terá desse mundo será considerado moderno, diverso, portanto, daquele que provinha dos Antigos, prolongado nas sociedades medievais e na persistência da geografia ptlomaica. No “banco de dados” europeu sobre a Ásia, na expressão do historiador Luís Felipe Barreto, Portugal é, até cerca de 1630, o pólo central dessa revolução. O predomínio luso no Oriente se verifica, essencialmente, no século XVI, sendo percebido por muitos contemporâneos e também nos escritos dos séculos subseqüentes como uma das ruínas da história portuguesa: era o cheiro da canela que despovoava o Reino e relegava a colônia americana. Pioneiramente, Portugal abre a carreira das Índias a outras potências européias que, a partir do século XVII, iriam deslocar o domínio luso daquelas regiões. A presença portuguesa na Índia, na Insulíndia e na China é mais pronunciada nos documentos do Arquivo Nacional no século XVIII, período no qual o declínio do Império se manifesta na correspondência que versa sobre o comércio, nos manuscritos da obra sobre o reinado de d. José I, na ação missionária, nos impasses diplomáticos continentais e, sem dúvida, na extensão geográfica. Na Índia, os portugueses puderam conservar, não sem muitas dificuldades, Goa, Damão, Diu e Bassain, enquanto na Insulíndia, controlada a partir de 1640 pelos holandeses, restaram as ilhas de Timor, Solor e Flores. Nos últimos anos do século XVIII, o arquipélago das Molucas entrava na pauta da política externa portuguesa com a França da Revolução. Tratava-se de ceder na Ásia com o fim de evitar a guerra e preservar os limites das colônias americanas, sobretudo detendo os franceses na região amazônica, pela Guiana. Esse foi um dos principais pontos do Tratado de Paris, assinado em 10 de agosto de 1797 pelas duas nações. Diante dos conflitos que envolveram França, Grã-Bretanha, Portugal e Espanha, a diplomacia portuguesa procurava espaços para conciliar a integridade dos domínios e das rotas com a segurança da Metrópole. O tratado de 1797, além de conflitar com os interesses britânicos, não logrou que cessassem as ameaças do governo do Diretório. A extensa correspondência diplomática, organizada no fundo Negócios de Portugal, é exemplo das tentativas de renovação dos acordos de paz com a França. Em Goa, conquistada em 1510 por Afonso de Albuquerque e, a partir de 1530, capital da Índia portuguesa, a dominação chegou ao fim 451 anos depois, em 1961. A forte presença das missões católicas se faz sentir desde o início, com a chegada, em 1542, do primeiro padre jesuíta e a instalação, em 1572, dos agostinianos. A cidade, que no século XVII contava com cerca de 60 mil habitantes, foi o pólo da ação colonial lusa. Foi também a sede da cristandade do Oriente, no âmbito de um projeto de conversão de toda a Ásia que, a despeito de haver fracassado, haveria de repercutir nas duas culturas. No setecentos, sob d. João V, e, sobretudo, na segunda metade do século, afirma-se a Congregação do Oratório, organizada em Portugal a partir de 1668 e que logo receberia proteção régia. Em franca oposição aos jesuítas, sua primeira vitória, relativa ao status concedido aos colégios oratorianos, se dá em 1708, datando do ano seguinte a carta em que d. João V congratula a ação daqueles missionários no Ceilão, ocupado pelos holandeses. Seguem-se outros cumprimentos e incentivos, ainda nas primeiras décadas do setecentos, aos religiosos da Congregação por seu “trabalho de expansão da cristandade”. A presença dessa e de outras missões acentua-se com a expulsão dos jesuítas, do Reino e das colônias, em 1759. A capacidade de auto-organização da Igreja, por meio de seus corpos eclesiásticos – jesuítas, dominicanos, franciscanos – , foi, na avaliação de António Manuel Hespanha, um dos sustentáculos do caráter informal da ocupação portuguesa, em regiões nas quais o domínio territorial ou comercial não teria se consolidado, a exemplo, respectivamente, de Goa e Macau. O poder da Coroa conviveu, habitualmente, com os poderes locais, atendendo ao caráter intermitente das viagens e da presença de magistrados régios e às diferenças políticas e jurídicas em relação ao modelo europeu que inviabilizariam uma administração formal.
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ostithais:
Continuação do texto: Assim, memórias e ofícios envolvendo Tonquim, Macau, Pequim e províncias da Índia tratam dos obstáculos encontrados na condução dos trabalhos religiosos e na convivência com os poderes locais, expressos no embate entre a orientação do bispado de Macau e aquela que emanaria do papado, reivindicada pelos religiosos portugueses, garantidos pelo padroado.
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Resposta:Acho que abacaxi
Explicação:
Porque vem da goiaba
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