Música, perguntado por isadoramariosa, 10 meses atrás

Com a colonização portuguesa onde vinculou-se a música erudita?

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Soluções para a tarefa

Respondido por BurroDoKrl
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Música no Brasil, sendo escritas cada qual por

somente um autor, podemos citar as de Vicente

Cernicchiaro, Renato de Almeida e Mário de Andrade,

ainda nas décadas de 1920 e 30, passando por Luiz

Heitor Corrêa de Azevedo nos anos 60, Bruno Kieffer

nos anos 70 e Vasco Mariz em dias atuais.

Nesta Textos do Brasil, por sua característica

multidisciplinar unindo conhecimentos específicos

para cada assunto abordado, pretendemos contribuir

para incrementar e dar nova visão sobre essa não

vasta, porém importante, bibliografia existente

a respeito do tema.

O primeiro texto da revista, “Música e sociedade

no Brasil colonial”, assinado por Rogério Budasz, trata

inicialmente da música composta e utilizada pelos

jesuítas com o objetivo de catequizar os povos

indígenas brasileiros durantes os dois primeiros séculos

da colonização. Apesar de não existir documentação

musical remanescente do período, o pesquisador faz

uma minuciosa e aprofundada pesquisa sobre esse

processo, tendo como fonte o trabalho realizado

pelo emblemático Padre José de Anchieta, buscando

em suas notas as informações necessárias para

a reconstituição provável desse material. No mesmo

artigo, Budasz trata da produção musical para os versos

do ilustre poeta da Província da Bahia ainda no século

XVII, Gregório de Matos, podendo ser uma das

primeiras informações a respeito de uma prática de

música não-litúrgica ou profana em nosso território.

Desta também não restou documentação musical

específica, porém é também possível realizar um

processo comparativo e de reconstituição baseado

em manuscritos musicais existentes em Portugal, a que

são feitas referências em documentos da época.

Ainda no século XVII e início do XVIII temos,

para não deixar de citar, o caso da música composta

na região das Missões Jesuíticas dos Índios Guaranis −

hoje pertencentes ao território brasileiro no Sul

do país, mas que no período pertenciam à Coroa

espanhola −, sendo sua produção artística e musical

mais diretamente ligada à arte barroca praticada

em países como Argentina, Paraguai e Bolívia.

Para conhecermos mais a respeito desta produção,

basta que conheçamos os trabalhos editoriais

A música “clássica”

no Brasil está ligada

diretamente ao início da

colonização pelos portugueses e

perpassa pelos cinco séculos de

transformações e adaptações

culturais ocorridos no país

e de partituras, assim como os registros musicais em

discos e sobre música barroca hispano-americana.

Tratando a pauta com respeito a uma ordem

cronológica e contextual passamos, a seguir, a tratar da

música sacra no Brasil, sobretudo na segunda metade

do século XVIII e primeira metade do XIX.

Neste segundo artigo, “A Música no Brasil Colônia

anterior à chegada da Corte de D. João VI”, assinado

por Harry Crowl, é abordado um aspecto mais

difundido, porém também pouco conhecido da

produção musical do Brasil colônia, que é a música

sacra composta pelos mestres-de-capela nas sedes de

Bispados e a atuação dos músicos junto às Irmandades

leigas, sobretudo nas províncias das Minas Gerais, São

Paulo, Bahia e Pernambuco.

Esse artigo trata justamente da música a partir

do primeiro documento musical encontrado, que é um

recitativo e ária da Bahia datado de 1759, e contextualiza

as produções nordestinas do mesmo período para,

aí sim, dar total ênfase à mais importante escola

de compositores do período colonial, que é a das Minas

Gerais da segunda metade do século XVIII. É um texto

bastante completo, que contempla a produção de vários

nomes importantes do período, como Emerico Lobo de

Mesquita, Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho

Neto, João de Deus de Castro Lobo, entre outros.

Nesta nossa introdução não podemos deixar

de explicar, mesmo que brevemente, como esse estilo

musical se estabeleceu no Brasil colonial,

principalmente nos séculos XVIII e XIX. Essa

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