Com a chegada do novo milênio, uma grande cantora da cidade e outro conjunto se destacaram por suas participações em alguns veículos de mídia de grande notoriedade no Brasil. Quais foram esses artistas e que veículos de informação foram responsáveis por lhe trazerem destaque?
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Soluções para a tarefa
Resposta:Um jornal gratuito, sustentado pela publicidade e distribuído semanalmente de porta em porta, começou a circular em 1973 em Santos. É o Jornal da Orla, que destacou em caderno especial o seu 35º aniversário, na edição de 15 e 16 de novembro de 2008:O Jornal da Orla completa 35 anos de existência consciente de suas responsabilidades e convencido de que o futuro da Baixada Santista é promissor. Aliás, nunca duvidamos desta premissa. Vivemos em uma região abençoada, não só bonita por natureza como, principalmente, berço de mentes brilhantes em todas as áreas de atividade humana.
Da região saíram homens e mulheres que contribuíram e continuam a contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Na iniciativa privada, na cultura, na política, daqui surgiram grandes personalidades que são um exemplo para os mais jovens e para as futuras gerações.
O nosso potencial turístico é imenso e no setor ainda temos muito a avançar, mas é inegável que obras já realizadas e projetos em pleno andamento, como o Museu Pelé e o complexo empresarial e de lazer, a ser instalado entre os armazéns 1 e 8 do porto, serão um marco na história da região.
A chegada da Petrobras, que tem no município pólo a sede da sua Unidade de Negócios da Bacia de Santos, e os vultosos investimentos na área do porto, nos dão a segurança de que o desenvolvimento econômico, do qual nunca duvidamos, é irreversível. A crise econômica que afeta as principais economias do planeta, e atinge ainda que em menor grau o Brasil, não nos assusta. Temos plena confiança no nosso potencial e na capacidade de trabalho de nossa gente. A crise, que é conjuntural e vai passar, como tudo na vida, representa apenas mais um desafio a ser superado e, também, oportunidade que saberemos aproveitar.
Neste contexto, acreditamos que o papel de um veículo de comunicação, como o nosso, está muito além de ser um mero divulgador de notícias. Temos o dever, com a região que nos acolhe há 35 anos, de estimular o desenvolvimento econômico, por meio do debate e da formulação de idéias e projetos e, principalmente, de contribuir para o aprimoramento do setor educacional. Pois estamos certos de que na boa educação, fonte do saber e de oportunidades, está o futuro de nossos filhos, e o caminho seguro para a construção de uma grande Nação.Aproveitamos a data para agradecer especialmente aos nossos milhares de leitores, anunciantes e parceiros, pelo carinho e apoio recebidos ao longo de nossa trajetória, e reafirmamos, uma vez mais, o nosso compromisso com o bom jornalismo e com o desenvolvimento da Baixada Santista e do Brasil.No início da década de 70, Clóvis Edward Hazar tinha uma carreira bem sucedida na área de publicidade em São Paulo quando ouviu falar que uma rádio estava à venda em Santos. Procurou o amigo Evandro Torres, também do ramo de publicidade, e sugeriu uma sociedade. Tornaram-se donos da Rádio Cacique de Santos. Um ano depois, em 1973, surgiu a idéia de criar algo inédito na cidade: um jornal semanal de distribuição gratuita focado em entretenimento e serviço, inspirado no modelo do Shopping News e do City News, que já circulavam na Capital.A guinada na proposta editorial do jornal se deu com a entrada de Edison Carpentieri, acredita Clóvis Hazar. "Ele, que durante muitos anos atuou como editor, foi quem me convenceu a valorizar também a parte redacional.” Atualmente, o Jornal da Orla apresenta característica de jornal-revista, leve, tratando de política, saúde, moda, comportamento, serviços, turismo e mais. "O jornal conquistou o público leitor e tornou-se uma mídia obrigatória para o anunciante", afirma.
Pai de duas filhas que lhe deram quatro netos, hoje, aos 77 anos, Clóvis se deu o direito à aposentadoria. Há dois anos casou-se com Jandira, 65, e a família aumentou, agregando os cinco filhos e cinco netos dela. Ele se diz feliz e de bem com a vida, e seu semblante risonho e tranqüilo não nega isso. Divide seu tempo entre Santos, Campos do Jordão e o sítio que possui em Botucatu, mas não abre mão de acompanhar toda semana os passos de seu "filho trintão".Mas, além da censura militar, a sociedade também mantinha um ranço moralista e alguns assuntos eram tabus. Que o diga a jornalista Sonia Regina Fernandes da Costa, a primeira repórter do Jornal da Orla, onde atuou de 74 a 78. Ela ousou invadir um terreno espinhoso para a época, entrevistando um psiquiatra sobre amor, sexo e solidão entre idosos. E o JO abriu espaço. "A idéia surgiu com a escritora francesa Simone de Beauvoir, mulher de Sartre, que acabara de lançar um livro sobre a velhice. Uma das matérias que mais me deu prazer de fazer. O psiquiatra falou sobre como o sexo faz bem e deve continuar independentemente da idade", conta. Para Sonia, que hoje possui uma empresa de assessoria de imprensa, o Jornal da Orla foi uma de suas primeiras escolas de jornalismo.