Português, perguntado por ketlyn9267, 10 meses atrás

Classifique as Orações Subordinadas Substantivas em : Objetiva Direta,

Objetiva Indireta, Completiva Nominal, Subjetiva, Predicativa e Apositiva.

a) Não se sabe se haverá aula na próxima segunda feira.

b) Consta que as aulas se prolongarão até o dia 30.

c) Dizem que todos chegaram cedo à reunião.

d) O interessante é que aproveitemos a ocasião.

e) Compreendemos que nem tudo é fácil.

f) Tenho esperança de que a educação melhore.

g) Sou favorável a que você concorra.

h) Corria solto o boato: que ele era foragido da prisão.

i) Lembrei-me de que já estava vacinado

j) Desejo muito que tenhas sucesso.​

Soluções para a tarefa

Respondido por geraldobotao
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Resposta:

a) Objetiva Direta; b) Subjetiva; c) Objetiva Direta; d) Predicativa; e) Objetiva Direta; f) Completiva Nominal; g) Completiva Nominal; h) Apositiva; i) Objetiva Indireta; j) Objetiva Direta.  

Explicação:

a) Não se sabe se haverá aula na próxima segunda feira. (Funciona como objeto direto ou complemento do verbo saber: responde à pergunta o que?);

b) Consta que as aulas se prolongarão até o dia 30. (Funciona como sujeito da oração principal "consta". Uma técnica antiga para descobrirmos o sujeito é fazer a pergunta o que antes do verbo: que consta?  A resposta será o sujeito; no caso, um sujeito oracional).

c) Dizem que todos chegaram cedo à reunião. (O sujeito da oração principal "dizem" está oculto: pode ser eles, elas, etc. Logo, a oração que vem depois não é sujeito, mas o complemento do verbo dizer: um objeto direto).

d) O interessante é que aproveitemos a ocasião. (Funciona como predicativo do sujeito da oração principal. Perceba que a forma verbal "é" da primeira oração pertence ao verbo de ligação "ser", ponte entre o predicativo oracional -- substantiva predicativa -- e a principal).

e) Compreendemos que nem tudo é fácil. (Como o sujeito oculto da oração principal é "nós", é fácil notar que o que vem depois de "compreendemos" é um complemento verbal sem preposição: um objeto direto, que responde à pergunta "o que").

f) Tenho esperança de que a educação melhore. (A palavra "esperança", é um substantivo (um "nome") de sentido incompleto. Assim, o que vem depois completa o sentido dele, ou seja, é um complemento nominal. Como esse complemento é uma oração, é classificada pela Gramática como Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal).  

g) Sou favorável a que você concorra. (Os complementos nominais completam o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios. Chama-se de "nome" o substantivo (=o nome, por excelência), e também o adjetivo e o advérbio. No exemplo, temos "favorável" = um adjetivo de sentido incompleto, porque depois dele cabe a pergunta: favorável a que?  Enfim,  esse complemento é uma oração chamada de O. S. S. Completiva Nominal).    

h) Corria solto o boato: que ele era foragido da prisão. (A expressão explicativa de um termo anterior e que, mais costumeiramente, vem depois de dois pontos chama-se aposto. No caso acima, está explicando o termo "boato" e, por conter verbo, é uma oração classificada como O. S. S. APOSITIVA).

i) Lembrei-me de que já estava vacinado. (O verbo "lembrar-se" da oração principal exige complemento com preposição, o que aponta para um objeto indireto. Se esse complemento contiver verbo será uma oração denominada O. S. S. Objetiva Indireta).  

j) Desejo muito que tenhas sucesso.​ (Como explicado acima, o sujeito oculto da oração principal é "eu". Logo, o que vem a seguir é o complemento de "desejo", ou seja, um complemento verbal sem preposição (=objeto direto). A oração destacada chama-se O. S. S. Objetiva Direta).

     

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