Clarice lispector foi uma das principais escritoras do país no século passado. Morreu faz tempo, em 1977, mas, sempre que uma criança abre um de seus livros infantis, a autora, de forma mágica, parece se sentar ao seu lado para lhe contar a história. Em quase de verdade, aliás, não é exatamente ela quem conta a história. É seu cachorro, ulisses. Ele assistiu a uma briga entre galinhas e uma árvore e latiu tudinho para a escritora, que traduziu para a língua de gente. Ao fim do livro, sentimo-nos amigos de ulisses e até de clarice, apesar de ela ter sido "só" a intérprete do nosso papo com o cachorro. Au, au, au. Mattos, l. Cachorrês. Folha de s. Paulo, 7 jun. 2014. A lógica de exposição do texto e da escolha de vocabulário permite entender que ocorreu na reportagem a) a utilização da linguagem formal para a veiculação de comentários a respeito de uma obra literária consagrada. B) a apropriação da perspectiva infantil como estratégia de convencimento de leitura de uma obra literária. C) a imitação do estilo da escritora analisada para comprovar a dificuldade de leitura de obras como a abordada. D) a incorporação da estrutura fantasiosa de raciocínio para demonstrar a qualidade da literatura do século passado. E) o conflito entre elementos históricos e ficcionais para comprovar a capacidade criadora do texto literário
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Resposta:
b) a apropriação da perspectiva infantil como estratégia de convencimento de leitura de uma obra literária.
Explicação:
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