Geografia, perguntado por talitav, 1 ano atrás

Cite exemplos ( das transformações no espaço, nas sociedades e nas tecnologias)

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Respondido por Usuário anônimo
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Por muito tempo, a velocidade de propagação de conhecimentos e informações e a troca de experiências entre os diversos indivíduos ou entre grupos distintos eram demasiadamente lentas. Com o passar dos anos, uma grande transformação mudou esse panorama pré-histórico: a Revolução Agrícola. As mudanças resultantes desse processo foram profundas e, dentre elas, a domesticação de animais teve um significado essencialmente importante: o deslocamento humano por longas distâncias foi incrivelmente facilitado. E, nesse contexto, a velocidade de propagação de conhecimentos e informações começava a se acelerar.           Posteriormente, uma nova revolução, iniciada em algumas poderosas e influentes nações da época, apresentou-se aos diferentes continentes: a Revolução Industrial. O aparecimento das máquinas a vapor e um pouco mais tarde dos trens e em seguida dos automóveis consolidaram o domínio dos homens sobre as máquinas. Um pouco mais tarde, conhecido o eletromagnetismo, a velocidade de propagação de informações atingiu níveis espantosos, devido ao uso do telégrafo e do telefone.           Mais recentemente, o surgimento de computadores pessoais, com suas redes de comunicação globais como a Internet, coloca a humanidade frente a uma nova onda de transformações. As luzes que se acendem são de uma era em que bits valem mais que átomos e que bens materiais não são mais garantia de poder e riqueza. Atualmente, a expressão “tempo real” aparece com freqüência dando a idéia da velocidade que corre a informação através dos canais de comunicação que envolvem o globo.           Portanto, após a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial, o homem vive ultimamente a revolução do conhecimento. Não há atividade humana que resista a esse período de transição. O impacto das redes de computadores, da microeletrônica, das telecomunicações é total e pode ser sentido no trabalho, na educação, na economia, no entretenimento, nas artes, ou seja, em todas as esferas sociais. Assim sendo, o homem, segue como parte integrante, por um lado passivo e por outro atuante, nesse cenário de singularidade e de intensas mudanças tecnológicas. Desse modo, a sociedade, segundo alguns, autores é “pós-industrial” ou “informacional” e vive-se, hoje, o que se chama de “era da informação”.O microchip marcou, da mesma forma como a máquina a vapor, a eletricidade e a linha de montagem em outros tempos, um avanço único no desenvolvimento tecnológico da humanidade.Da nova economia, saem a linha de produção, os carros, o aço, a produção em massa, o marketing de massa e a mídia de massa, que distribuíam seus produtos derivados de grandes indústrias, estúdios e editoras, para entrarem os websites, rápidos como a luz numa fibra óptica, com seus conteúdos especializados e customizáveis, milhares deles, a poucos cliques de um mouse, bastando estar conectado ao ciberespaço1.Nesse contexto, vive-se um momento em que ocorre uma transformação de nossa cultura material pelos mecanismos de um novo paradigma tecnológico que se organiza com base nas tecnologias de informação.O processo contemporâneo de transformação tecnológica, de acordo com Castells (1999), “expande-se exponencialmente em razão de sua capacidade de criar uma interface entre campos tecnológicos mediante uma linguagem digital comum na qual a informação é gerada, armazenada, recuperada, processada e transmitida”. Assim, é possível afirmar que interagimos em um mundo que se tornou digital.Desse modo, a história da revolução da tecnologia da informação é relatada por diversos autores, dentre eles destaco Castells (1999) e Lévy (1999), os quais abordam e evidenciam em suas análises as transformações sociais, culturais e econômicas que penetram e difundem-se em todos os campos da atividade humana, devido, primordialmente, à propagação e ao uso das novas tecnologias de informação pelos indivíduos.
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