Cite as provas científicas para o estudo da evolução
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Resposta:
DNA
O advento da genética é a coisa mais importante que aconteceu no estudo da biologia evolutiva desde a teoria de Darwin (não podemos deixar de mencionar Gregor Mendel, que abriu um excelente caminho com sua descoberta das leis fundamentais da herança).
Como o DNA é universal a toda vida, sua presença sugere fortemente que todas as criaturas da Terra evoluíram de um ancestral comum. Ele também explica como a proliferação de mutações genéticas (essencialmente erros de cópia), combinada com os processos de seleção natural, permitem a evolução. Em última análise, o DNA é o motor que impulsiona a mudança.
Fósseis de transição
Descobertas de fósseis também mostram a interligação das espécies ao longo do tempo. Um grande exemplo é a recente descoberta de Archaeornithura meemannae , o mais antigo conhecido membro de um ramo evolutivo que inclui todas as aves vivas. Esta criatura preenche uma lacuna evolutiva importante.
Normalmente, os biólogos evolucionistas gostam de apontar as diferenças entre as espécies conforme elas se ramificam de ancestrais comuns, mas também é possível identificar as características que permanecem comuns a ambos. Isso tem o duplo objetivo de mostrar a evolução em ação, e as maneiras sutis em que a especiação pode ocorrer.
Traços iguais a antepassados comuns
Por exemplo, a forma e a estrutura (morfologia) dos cervos, alces, cavalos e zebras são muito semelhantes. Não surpreendentemente, eles compartilham um ancestral comum. Da mesma forma, gaivotas e pelicanos são semelhantes em aparência, comportamento e DNA. Novamente, eles compartilham um ancestral comum, a partir do qual se ramificaram de maneiras pequenas, mas importantes. Da mesma forma, o Homo sapiens e o Homo neanderthalensis eram mais parecidos do que diferentes, ramificando-se a partir da árvore evolutiva muito recentemente na história.
Como Darwin apontou há 150 anos, essas características comuns fornecem dados incontestáveis em favor da evolução, mostrando as maneiras pelas quais as espécies divergem quando as circunstâncias mudam.
Traços vestigiais
Características vestigiais, traços físicos que gradualmente estão “sumindo” do perfil genético de um organismo. A maioria destes traços são benignos.
Eles são conhecidos como “bagagem evolutiva” porque mostram como a espécie já foi um dia. No passado, ela precisava dessa característica. Como hoje não precisa mais, aos poucos, a evolução favorece os indivíduos que não a possuem, de forma que o traço deve desaparecer completamente um dia.
Traços imperfeitos
Como nossa forma fisiológica atual é derivada dos nossos antepassados, dificilmente podemos ser considerados uma espécie ideal; há muitas falhas no corpo humano. A garganta (faringe), por exemplo, serve como um canal tanto para alimentos quanto para a passagem de ar. Nos homens, a uretra tanto ajuda a mover a urina da bexiga quanto transporta o esperma para o pênis. Depois, há a nossa incapacidade de sintetizar naturalmente vitamina C e o canal de nascimento extremamente estreito nas mulheres, que causa mortes durante partos.
Isso ocorre porque a evolução não se preocupa com perfeição. Adaptações simplesmente precisam ser boas o suficiente, não 100% eficientes. Além do mais, a evolução não pode começar do zero; cada espécie tem de ser “trabalhada” a partir de sua forma anterior, o que muitas vezes pode levar a características estranhas ou problemáticas.
Desenvolvimento embrionário inicial
Os embriões de humanos e outros animais muitas vezes apresentam características físicas semelhantes em determinadas fases. Isso porque compartilham genes antigos.
Esses genes são expressos durante uma “fase filotípica” intermédia do desenvolvimento embrionário em todas as espécies. Como resultado, embriões de humanos, peixes e outras espécies às vezes compartilham características, tais como caudas.
Estes genes antigos datam da origem das células. As descobertas ajudam a explicar por que os nossos embriões retêm características vistas nos estágios de desenvolvimento de outras espécies. Normalmente, as semelhanças são mais acentuadas em espécies mais estreitamente relacionadas.
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