cite alguns mitos mitos sobre a escravidão no Brasil
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Resposta:
1-Considerado um dos grandes heróis abolicionistas da história do Brasil, Zumbi dos Palmares é apontado como escravocrata por pesquisadores. Descendente dos imbangalas, os "senhores da guerra" na África Centro-Ocidental, ele tinha os seus próprios servos. De acordo com Leandro Narloch, Zumbi mandava capturar escravos para trabalhos forçados no Quilombo dos Palmares. O autor aponta que Zumbi lutou mais pelos seus interesses do que por liberdade para negros.2-mito aponta para a impossibilidade de escravos não terem possibilidade de ascender socialmente. Narloch aponta, em seu livro, que alguns tinham, inclusive, outros escravos e uma pequena fortuna. Como exemplo, ele cita o caso de Bárbara Gomes de Abreu e Lima, que revendia ouro, tinha propriedades e sete escravos. De acordo com o autor, ela “representava, certamente, um modelo que a ser seguido por outras escravas libertas”.3-O senso comum aponta que a capoeira foi trazida da África por escravos. Porém, a história mostra que a mistura de dança e luta foi desenvolvida no Brasil. Tanto que o nome capoeira não é de origem africana. A palavra vem, na realidade, do tupi kapu'era (mata que foi). Apesar de brasileira, a dança realmente tem influência africana. Ela é descendente de uma dança africana chamada de n'golo (dança da zebra),
“Na data da assinatura da Lei Áurea (13/05/1888), Princesa Isabel governava em nome de seu pai, D. Pedro II, que se encontrava em viagem pela Europa, e só veio a receber a notícia mais de uma semana depois em Milão. Antes de ser uma benevolência da herdeira ao trono, a abolição da escravidão parece ter sido premeditada pelo Império, já que o Brasil vinha sendo pressionado por movimentos abolicionistas (internos e externos). Pedro se encontrava debilitado e Isabel precisava de apelo popular para emplacar o terceiro reinado. Apesar da abolição render festejos por vários dias seguidos, o tiro saiu pela culatra, já que os proprietários de escravos (não ressarcidos pelo governo) se voltaram contra o Império e apoiaram a proclamação da república no ano seguinte”, explica o professor de história Celso Idamiano