Cem anos depois Vamos passear na floresta Enquanto D. Pedro não vem. D. Pedro é um rei filósofo, Que não faz mal a ninguém. Vamos sair a cavalo, Pacíficos, desarmados: A ordem acima de tudo. Como convém a um soldado. Vamos fazer a República, Sem barulho, sem litígio, Sem nenhuma guilhotina, Sem qualquer barrete frígio. Vamos, com farda de gala, Proclamar os tempos novos, Mas cautelosos, furtivos, Para não acordar o povo. O tom irônico do poema em relação à história do Brasil põe em evidência a) o modo como a democracia surge no Brasil por interferência do Imperador. b) a maneira despótica como os republicanos trataram os símbolos nacionais. c) a postura inconsequente que sempre caracterizou os governantes do Brasil. d) a forma astuciosa como ocorreram os movimentos políticos no Brasil.
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O tom irônico do poema em relação à história do Brasil põe em evidência:
d) a forma astuciosa como ocorreram os movimentos políticos no Brasil.
O poema "Cem anos depois" abordas alguns importantes fatos históricos do Brasil, como a Independência e a Proclamação da República, de forma irônica, ao mostrar que estes movimentos não tiveram participação popular ou revolução.
Foram movimentos organizados pela elite e com o objetivo de manter seus privilégios.
O trecho que evidencia isso:
"Vamos fazer a República,
Sem barulho, sem litígio,
Sem nenhuma guilhotina,
Sem qualquer barrete frígio"
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