Cem anos depois Vamos passear na floresta Enquanto D. Pedro não vem. D. Pedro é um rei filósofo, Que não faz mal a ninguém. Vamos sair a cavalo, Pacíficos, desarmados: A ordem acima de tudo. Como convém a um soldado. Vamos fazer a República, Sem barulho, sem litígio, Sem nenhuma guilhotina, Sem qualquer barrete frígio. Vamos, com farda de gala, Proclamar os tempos novos, Mas cautelosos, furtivos, Para não acordar o povo. (José Paulo Paes, O melhor poeta da minha rua, em Fernando Paixão (sel. e org.), Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 2008, p.43.) O tom irônico do poema em relação à história do Brasil põe em evidência a) o modo como a democracia surge no Brasil por interferência do Imperador. b) a maneira despótica como os republicanos trataram os símbolos nacionais. c) a postura inconsequente que sempre caracterizou os governantes do Brasil. d) a forma astuciosa como ocorreram os movimentos políticos no Brasil.
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Resposta letra "D"
A letra da musica faz referencia aos processos
de transição que ocorreram na história do Brasil, primeiro a independência que aconteceu
sem grandes empates, sem muitas lutas do povo pela sua liberdade.
Posteriormente aconteceu a proclamação da republica, que também
foi muito pacifica, as pessoas ficaram sabendo somente depois o que estava
acontecendo.
Portanto, a música é uma critica a passividade dos brasileiros
e a astucia dos nossos políticos ao conduzir esses movimentos.
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