cauda longa (ressumo do livro) trabalho marketing em desing
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Resposta:
O conceito da Cauda Longa pode ser resumido em um universo onde a receita total de uma grande quantidade de produtos de nicho, com baixos volumes de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos de vendas. Isso é o retrato da nossa realidade atual, onde a economia de massa já não seduz mais o consumidor. Ele exige cada vez mais opções e a Internet possibilita uma infinidade de produtos de nicho por um custo totalmente viável. A tecnologia está convertendo o tradicional mercado de massa em milhões de nichos de mercado.
O autor descreve uma breve história sobre a origem da Cauda Longa. Embora se manifeste principalmente como um fenômeno da Internet, ela não começou em negócios baseados na Web.
O autor pondera sobre as três forças principais da Cauda Longa: faça, divulgue e me ajude a encontrar. Este cenário retrata uma cultura mercadológica orientada ao cliente e suas vontades. Ele não se importa em colaborar para produzir o conteúdo ou criar novos serviços. Mas exige a democratização da produção, da distribuição e a ligação da oferta e da demanda.
Anderson analisa detalhadamente novas oportunidades de negócios resultantes da combinação destas forças. Começando com os novos produtores, o autor aconselha a não subestimar o poder de milhões de amadores na geração de conteúdos, produtos ou serviços. E apresenta exemplos de produção colaborativa.
Daí entramos em um conceito valioso de como criar um fator de agregação capaz de estender-se da cabeça do gráfico até a cauda. Entram em cena os agregadores e a criação de novos mercados. Se quisermos continuar "descendo" a cauda, teremos que aprender a criar estoques virtuais sob demanda ou até mesmo eliminá-los por completo.
Enfim, a economia está tirando o foco de poucos produtos de sucesso no topo da curva e avançando na direção de uma grande quantidade de nichos. Há muito mais nichos do que hits e, graças a Internet, os custos para atingir esses nichos estão caindo. Hoje é possível sim, oferecer uma grande variedade de produtos a um custo quase gratuito. Estamos vivendo uma era sem limitações de espaço físico para os estoques e sem pontos de estrangulamento na distribuição de produtos e serviços.
Independente da Cauda Longa, sempre existirá o sucesso, ou seja, a Cabeça Curta do gráfico. Esse é o mundo das prateleiras que o mercado criou, para o bem ou para o mal. Se por um lado, vivemos uma cultura de nicho, com uma tela infinita de opções, teremos vários mercados com o comportamento similar.
Quando conjugamos a grande expansão da variedade com a eficácia na seleção das opções de consumo, tornamos a curva de demanda cada vez mais horizontal. Criamos uma Cauda cada vez mais longa. Esse é o paraíso do consumo. E será que isso é bom? Faça a sua escolha. Agora é você quem manda.
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