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2º BIM - LP A semelhança nas diferenças (3ª série) 29.06.2021.
Habilidade essencial: Analisar as intenções enunciativas dos textos literários na escolha dos temas, das estruturas e dos estilos, como procedimentos argumentativos.
“A identidade se constitui de diversos elementos, dentre eles, os espaços que frequentamos e convivemos. É importante repensar os espaços que nos cercam e a influência deles sobre nós.” No poema abaixo, de Gregório de Matos, como se dá essa relação?
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante
Que em tua larga barra tem entrado
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fôra de algodão o teu capote!
Relação de orgulho
Relação de injustiça
Saudade de sua terra
henriquerodrigo12345:
1-b 2-a
Soluções para a tarefa
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Resposta:
A resposta é a B) relação de injustiça
Explicação:
acertei no cmsp
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1
1. Podemos inferir que o eu lírico possui um sentimento de injustiça em relação a sua terra (item B).
É possível notar que o autor sente que a sua terra (Bahia) foi injustiçada pelo homem, e pela extração exacerbada do algodão.
O poema de Gregório de Matos assemelha um estado que antes era rico e que agora está pobre, no caso, o estado da Bahia, na região Nordeste do Brasil.
Para o eu lírico, o seu lugar onde morava era abundante em açúcar, algo que gera empregos e renda para a população local, já que esta pode vender o seu plantio.
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