Caso 1 - Há quem pense que, para empreender, é necessário ter um talento inigualável para criar ideias ou, então, muito dinheiro guardado no banco. Porém, quem cria negócios sabe muito bem que não é apenas isso: sem a capacidade de se dedicar muito e não se abalar ao longo do tempo, nem o empreendimento mais iluminado ou mais patrocinado segue em frente. O empacotador Juarez Araújo é um dos que aderem a essa forma de pensar na prática. Com muito trabalho, ele passou de empacotador de supermercado para dono de uma empresa. No meio do caminho, encontrou uma paixão para chamar de sua: a computação. Em 1998, foi criada a DBACorp: uma empresa de consultoria para clientes que usam o banco de dados da Oracle. Hoje, além da consultoria de banco de dados, a DBACorp também já aderiu a produtos de outras fabricantes e atua em áreas como infraestrutura de servidores e computação em nuvem. Caso 2 - O argentino Federico Vega tinha o sonho de criar um negócio que gerasse impacto real no mercado e foi no Brasil que ele encontrou essa oportunidade: após analisar os gargalos do transporte de carga por aqui, decidiu investir numa forma de tornar nosso sistema logístico mais eficiente. Se o problema da logística no Brasil é complexo, a solução também não viria de forma fácil. Vega conta que buscou investimento para sua ideia com diversos investidores, no Brasil e no exterior, sem sucesso. Após algumas negociações, incluindo uma com seu ex-chefe, a situação começou a melhorar e, então surgiu a CargoX, uma startup que funciona como o Uber dos caminhões e tem um escritório em São Paulo, outro no Mato Grosso e mais um na Argentina. A empresa recebeu recentemente um grande aporte liderado pelo banco Goldman Sachs, totalizando 35 milhões de reais. Com isso, a startup recebeu até agora 49 milhões reais em investimento, desde o início do projeto. Baseando-se nos casos descritos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Em ambos os casos, apesar dos negócios terem sido iniciados por necessidade, os resultados finais dos empreendimentos foram uma transformação social. PORQUE II. Quando tratamos do empreendedorismo social, necessariamente, não está se falando de algo que inicia grande e com alto valor econômico, mas de algo que pode começar pequeno e se tornar um empreendimento de grande valor social e econômico. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições falsa
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Resposta:
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Explicação:
Analisando os caso descritos pode-se afirmar que: enquanto o Caso 1 representa um empreendedor de carreira que soube aproveitar uma oportunidade para empreender um negócio de sucesso, o Caso 2 traz o exemplo de um empreendedor de impacto social, que identificou um problema e propôs uma solução para melhorar a referida realidade. Por outro lado, é importante destacar que, quando tratamos do empreendedorismo social, necessariamente, não está se falando de algo que inicia grande e com alto valor econômico, mas de algo que pode começar pequeno e se tornar um empreendimento de grande valor social e econômico.
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