Psicologia, perguntado por jujusiqueira2604t, 3 meses atrás

Caro(a) estudante, o processo de socialização é compreendido como o processo que permite que um bebê, recém nascido e indefeso, se torne, ao longo de sua vida de forma progressiva, uma pessoa que tem consciência de si mesma e do mundo que a rodeia. Percebe-se, o processo de desenvolvimento do indivíduo, seu processo civilizatório, não é algo natural, mas construído na troca em sociedade.

Para participar deste fórum, leia com atenção a seguinte questão:

O processo civilizatório, ou processo de socialização do homem, sua hominização não é algo natural, ou seja, inerente ao indivíduo, mas perpassa necessariamente pela relação entre homem e natureza, que ao transformá-la transforma-se a si mesmo.

Considerando as informações do texto supracitado, qual a importância da educação no processo de hominização do homem?

Soluções para a tarefa

Respondido por francielecasarotto
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Resposta:

Explicação:

O homem como um ser que se torna homem – humano, portanto – , não nasce humanizado – o homem é, então, o resultado de um processo de hominização e humanização em sua processual idade histórica. O homem não possui características e categorias/estruturas psíquicas a priori constituídas, o desenvolvimento do psiquismo humano ocorre na medida em que o homem se apropria das objetivações genéricas nas esferas cotidianas e não cotidianas de sua vida, tendo sempre em vista que tanto a esfera do para si quanto do em si são constituídas a partir da cotidianidade, de sua singularidade que se constitui no devir histórico humano.

É somente a partir do trabalho que o homem pode realizar o salto ontológico para libertar-se das amarras que o prendiam aos insondáveis desígnios do devir das leis biológicas – vale dizer, da esfera orgânica. Dito de outro modo, os sentimentos, as ações, as habilidades e as características humanas historicamente acumuladas não estão previstas no código genético, impedindo, desta forma, qualquer concepção que naturalize estruturas e características psíquicas a priori constituídas. Tais características historicamente acumuladas e produzidas pelos homens em coletividade somente podem ser repassadas a partir da apropriação, pelas gerações futuras, da cultura intelectual acumulada no devir histórico dos homens. Esta forma de apropriação da cultura acumulada é essencialmente, radicalmente e necessariamente humana, é “uma forma absolutamente particular, forma que só aparece com a sociedade humana: a dos fenômenos externos de uma cultura intelectual”

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