características do currículo
Soluções para a tarefa
Sabemos que para a sociedade do conhecimento e da tecnologia, é importante que a escola repense o seu papel no sentido de propiciar aos alunos o desenvolvimento de competências para lidar com as informações, estabelecer relações com o cotidiano e buscar novas compreensões, por meio da produção de idéias e de ações criativas e colaborativas.
Para envolver o aluno no processo de aprendizagem é fundamental que ele encontre sentido e funcionalidade naquilo que constitui o foco dos estudos em cada situação da sala de aula. A aprendizagem contextualizada permite que o aluno estabeleça relações com o seu dia-a-dia, de modo a compreender sua realidade, para dela participar como protagonista da história. Isto evidencia a necessidade de trabalhar com o desenvolvimento das competências e habilidades, as quais se desenvolvem por meio de ações e de vários níveis de reflexão que congregam conceitos e estratégias, incluindo dinâmicas de trabalho como, por exemplo, criação de projetos e resolução de problemas. O desafio é dar nova vida ao currículo da escola.
O uso das tecnologias para desenvolver novas estratégias nas diversas áreas de conhecimento e entre as áreas, de modo a propiciar ao aluno a aprendizagem significativa, favorece a prática interdisciplinar e a construção de um currículo a partir da ação. Assim, a concepção educacional, que norteia essa incorporação das tecnologias à prática pedagógica, não compartilha da idéia de se ter uma disciplina direcionada apenas para instrumentalizar sua utilização, tampouco de ser agregada a uma determinada área curricular. Trata-se aqui das tecnologias incorporadas à sala de aula, ao currículo, à escola, à vida e à sociedade, tendo em vista a construção de uma cidadania democrática, participativa e responsável.
Para tanto, inovar o currículo, incerindo as tecnologias no contexto escolar é algo primordial para a construção de uma educação que acompanhe toda essa mudança, pois como nos diz J. Braudrillard: Já que o mundo se encaminha para um delirante estado de coisas, devemos nos encaminhar para um ponto de vista delirante. Mais vale padecer pelos extremos do que pelas extremidades.