Cantada em árabe, a música [de Nós Somos Semelhantes a esses Sapos...] é um estilo criado por gregos que moravam na Turquia e foram expulsos do país.
"Chama-se 'rebético' e é como o blues, uma lembrança: eles precisavam da música para saber de onde vieram, quem eram", diz Ali Thabet.
Seu irmão Hedi usou a dança para descobrir isso. Espécie de criança prodígio do malabarismo, ele começou no circo aos oito anos. Aos 18, teve um câncer de osso, que levou à amputação da perna.
Após dez anos vivendo como "sonâmbulo, sem projetos, nem expectativas", voltou a dançar, estimulado pelo amigo Mathurin Bolze, que o convidou para criarem cenas coreográficas.
"Começamos sem pensar em montar um espetáculo. Era como um jogo: como carregar um ao outro, como se equilibrar em uma perna, coisas que já fazíamos no circo", conta Bolze.
Durante o trabalho, o diretor [...] também aprendeu a usar muletas e, junto com Hedi, as transformou em elemento cênico e as usou como apoio para acrobacias.
BIDERMAN, I. Deficiência vira técnica de dança em balé. Folha de S.Paulo, 10 mar. 2014 (fragmento).
As observações do texto sobre a atração Nós Somos Semelhantes a esses Sapos..., de autoria dos irmãos Hedi e Ali Thabet, permitem perceber que o ser humano é capaz de
a) trocar a deficiência física pelo desenvolvimento de habilidades estéticas.
b) compensar as limitações corporais com a dedicação à música étnica.
c) substituir as limitações corporais pela defesa da identidade de um povo.
d) adaptar-se às dificuldades físicas para a produção de atividade estética.
e) buscar em outras perspectivas culturais o saneamento das limitações físicas.
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Creio que letra E, pelo fato ser retratado o fato que as dificuldades físicas foram deixadas "de lado" em prol de atividades culturais.
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