CAMINHO Tenho sonhos cruéis; n’ alma doente Sinto um vago receio prematuro. Vou a medo na aresta do futuro, Embebido em saudades do presente... Saudades desta dor que em vão procuro Do peito afugentar bem rudemente, Devendo, ao desmaiar sobre o poente, Cobrir-me o coração dum véu escuro!... Sem ela o coração é quase nada: Um sol onde expirasse a madrugada, Porque é só madrugada quando chora. Porque a dor, esta falta d’ harmonia, Toda a luz desgrenhada que alumia As almas doidamente, o céu d’agora. O caráter místico e fúnebre da poesia está presente: a) Na incerteza do "eu poético" pela busca do caminho certo. b) Na dor profunda sentida ao longo da existência. c) Na valorização de vocábulos como "alma" e "véu escuro". d) Na colocação do coração como oceano das emoções do poeta. e) No exagero do "eu poético" ao mostrar-se embebido em saudades.
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
O caráter místico e fúnebre da poesia está presente:
c) Na valorização de vocábulos como "alma" e "véu escuro".
> O misticismo é uma das características dos poemas simbolistas, que tratam do mundo espiritual para tentar diminuir a dor presente no mundo terreno.
Assim, a referência à "alma" representa esse aspecto místico do poema.
O "véu negro" sugere a morte, desejada pelo eu lírico como forma de alcançar o mundo espiritual.
Assim, temos o aspecto fúnebre do poema.
Perguntas interessantes
Artes,
7 meses atrás
ENEM,
10 meses atrás
ENEM,
10 meses atrás
Biologia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás