— Cale-se! Não vem desta fonte a nossa água, não vem destas trevas a nossa luz, não é a tua palavra soberba que vai demolir agora o que levou milênios para se construir; ninguém em nossa casa há de falar com presumida profundidade, mudando o lugar das palavras, embaralhando as ideias, desintegrando as coisas numa poeira, pois aqueles que abrem demais os olhos acabam só por ficar com a própria cegueira; [...] ninguém há de confundir nunca o que não pode ser confundido, a árvore que cresce e frutifica com a árvore que não dá frutos, a semente que tomba e multiplica com o grão que não germina, a nossa simplicidade de todos os dias com um pensamento que não produz; por isso, dobre a tua língua, eu já disse, nenhuma sabedoria devassa há de contaminar os modos da família! Não foi o amor, como eu pensava, mas o orgulho, o desprezo e o egoísmo que te trouxeram de volta à casaReferindo-se a práticas culturais de origem libanesa, o discurso do genitor da família central do romance Lavoura arcaica, revela um contexto em que o(a) Aalegoria não se manifesta no universo comunicativo. Babandono de um discurso edificante é observado. Cpalavra encobre as fissuras da estrutura familiar. Dpoder do patriarcalismo evita a construção de pontes de diálogos. Eausência de conflitos familiares é demonstrada explicitamente.
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A alternativa correta é a letra D - poder do patriarcalismo evita a construção de pontes de diálogos. - Aqui devemos saber que em muitas famílias, os pais são os primeiros e últimos a falarem algo, e muitas vezes, as palavra deles é a que vale, os filhos, ou qualquer pessoa da casa não pode ter uma opinião diferente, pois nunca será bem vinda.
Sendo assim, conseguimos ver pelo diálogo da família, que é exatamente isso que acontece, repare que provavelmente o filho falou algo pois ele cita em questão da 'falsa' sabedoria em suas falas, e ele mesmo vai citando as palavras de modo a dar a entender que o jeito que ele pensa é o jeito certo.
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