Busque Amor novas artes, novo engenho Para matar-me, e novas esquivanças, Que não pode tirar-me as esperanças,Que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!Vede que perigosas seguranças!Que não temo contrastes nem mudanças,Andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, enquanto não pode haver desgostoOnde esperança falta, lá me escondeAmor um mal, que mata e não se vê,
Que dias há que na alma me tem postoUm não sei quê, que nasce não sei onde,Vem não sei como e dói não sei porquê.
1) No oitavo verso, o autor utiliza uma metáfora Náutica" Andando em bravo mar, perdido o lenho" Metáforas como essa são lugares - comuns na poesia renascentista. Procuremos entende-las " bravo mar" é metáfora de " vida agitad" lenho" e " navio por metonímia. No contexto do poema, o que o "lenho; ou navio, perdido representa?
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Que vivendo nessa busca pelo amor, nessa vida agitada, o eu lírico perdeu o rumo, a direção de sua vida.
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