Bugio-marrom
Com a importante função de dispersar sementes em seu habitat por ser alimentar de frutas e folhas, o bugio-marrom (Alouatta guariba) é o terceiro primata que vive no Brasil na lista dos 25 mais ameaçados de extinção. Endêmica da Mata Atlântica brasileira e argentina, essa espécie vem perdendo o espaço na natureza desde a chegada dos europeus na América do Sul.
A exploração de recursos naturais, como a madeira, a pecuária e o cultivo extensivo de café e açúcar contribuem para a redução de habitat do animal e, consequentemente, para a sua locomoção para espaços urbanos, onde sofrem outros riscos.
Embora existam alguns dados locais sobre a população do animal no Brasil, estudiosos e pesquisadores não chegaram a um consenso sobre o número total em todo o território nacional. O estudo estima que a situação seja ainda pior na Argentina, onde alguns grupos da espécie têm apenas de 20 a 50 indivíduos.
Além disso, assim como o sagui-da-serra-escuro, são altamente vulneráveis à febre amarela. Os dois últimos surtos, em 2009 e 2017, afetaram fortemente as populações de bugio-marrom. Somado a isso, a desinformação levou pessoas a matarem ou ferirem o primata com a falsa crença de que poderiam ser contaminados em contato com o animal. Não é a primeira aparição do bugio-marrom na lista dos primatas mais ameaçados. A espécie também integrou a lista válida entre 2012 e 2014.
Marcos Furtado. Fragmento de: “Lista dos 25 macacos mais ameaçados do mundo tem três espécies brasileiras”.
02 – Escreva a expressão que retoma “bugio-marrom” neste segmento do texto:
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essa espécie vem perdendo o espaço na natureza desde a chegada dos europeus .
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"Essa espécie"vem perdendo o espaço na natureza desde a chegada dos europeus
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