Geografia, perguntado por anacookie73537, 10 meses atrás

Biomas terrestres tradicionais, algumas regiões próximas ao litoral apresentam características próprias, por serem meios de transição. Então responda. A) Como são denominadas as regiões de transição e as regiões exclusivamente marinhas que são ricas em biodiversidade? B) Quais são eles?

Soluções para a tarefa

Respondido por GabrielCara
2

Resposta:

a) Hotspot de biodiversidade

b) Polynesia - Micronesia , Tropical Andes , Chilean Winter Rainfall, Forests , Mesoamerica , Caribbean Islands , Tumbes chocó Magdalena , California Floristic Province , Caucasus , Mountais of Southwest , Philippines , Irano Anatolian , Himalya , Horn of Africa , New Caledonia , New Zealand , Cape Floristic Region, Atlantic Forest , Cerrado , Guinean Forests of West Africa .

Tópicos:

• uma compreensão complexa e multidimensional da questão ambiental.

• uma defesa do amplo desenvolvimento das liberdades e possibilidades

humanas e não humanas.

• uma atitude crítica ante os desafios da crise civilizatória.

• uma politização e publicização da problemática socioambiental.

• um reconhecimento dos argumentos técnico-científicos, mas subordinados a um

questionamento ético do conhecimento, de seus meios e fins.

• uma convicção de que o exercício da participação social e a conquista

da cidadania são práticas indispensáveis à democracia e à emancipação

socioambiental.

• um cuidado em promover o diálogo entre as ciências e entre os saberes.

• uma vocação transformadora dos valores e das práticas do bem-estar público.

Explicação:

Biodiversidade Aquática é um termo abrangente que considera tanto o conjunto dos ecossistemas aquáticos continentais, costeiros e marinhos como os seres vivos que vivem ou passam parte de seu ciclo biológico nestes ambientes. Parte destes organismos vivos, como peixes, moluscos, crustáceos e algas é considerado como " recurso pesqueiro" uma vez em  que são alvo da atividade pesqueira.

Embora a distribuição geográfica dos ambientes aquáticos não seja uniforme, eles estão presentes em todos os biomas brasileiros. Além disso, são diversos os interesses pelo uso da biodiversidade aquática ou dos recursos hídricos, cuja quantidade e qualidade são fundamentais para a manutenção da dinâmica destes ecossistemas.

A água é a base da vida conferindo um valor intrínseco aos ambientes aquáticos. Assim, as diretrizes, ações e políticas devem ser transversais não apenas geograficamente , mas setorialmente.

Reconhecendo a importância, fragilidade e transversalidade do tema foi criada a Gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros que tem como missão definir políticas públicas de conservação e uso sustentável da biodiversidade aquática no Brasil. Para tanto, contamos com diversos parceiros e com a importante execução dos institutos vinculados como o IBAMA e o ICMBio e, no caso específico dos recursos pesqueiros, trabalhamos lado a lado também com o Ministério da Pesca e Aquicultura.

Dentre as ações em execução, destacam-se aquelas de coordenação da implementação da Convenção de Zonas ùmidas de Importância Internacional - Convenção de Ramsar; as de conservação de alguns ecossistemas considerados como berçários e também com alta produtividade da zona costeira e marinha, tais como os recifes de coral e os manguezais; as ações integradas de conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros, além do desenvolvimento da vertente ambiental do Programa Antártico Brasileiro.

Os manguezais são formados por uma série de fisionomias vegetais resistentes ao fluxo das marés- e, portanto, ao sal -, desde árvores e outras espécies arbustivas, passando por bancos de lama e de sal, salinas e pântanos salinos. Entre essas fisionomias estão os apicuns, também chamados de "slagados". Cientificamente são definidos como um ecótono, uma zona de transição, de solo geralmente arenoso, sem cobertura vegetal ou abrigando uma vegetação herbácea. ( Adaptado do artigo de QUARTO, A. Brazil's Shrimp Farm Industry: Not for the Birds. Mangrouve Action Project - MAP )  

Segundo o mapeamento realizado pelo MMA em 2009, os manguezais abrangem cerca de 1.225.444 hectares em quase todo o litoral brasileiro, desde o Oiapoque, no Amapá, até a Laguna em Santa Catarina, constituindo zonas de elevada produtividade biológica, uma vez que acolhem representantes de todos os elos da cadeia alimentar. Estão morfologicamente associados a costas de baixa energia ou a áreas estuarinas, lagunares, baías e enseadas que fornecem a proteção necessária ao seu estabelecimento.

As maiores extensões de manguezais da costa brasileira ocorrem entre a desembocadura do rio Oiapoque, no extremo norte, e o Golfão Maranhense, formando uma barreira entre o mar, os campos alagados e a terra firme. Do sudeste maranhense até o Espírito Santo, os mangues são reduzidos e estão associados a lagunas, baías e estuários.

Na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, esse ecossistema apresenta grande extensão novamente, apesar do intenso processo de degradação que sofre. O Complexo Estuarino-Lagunar de Iguape-Cananéia e Paranaguá, situado entre os estados de São Paulo e Paraná, representa uma das reservas de mangues mais importantes do país (DIEGUES, 2002).

Perguntas interessantes