BIBLIOGRAFIA de Nelson Leirner
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Nelson Leirner é artista intermídia. Paulistano nascido em 1932, morou nos Estados Unidos entre 1947 e 1952, onde estudou engenharia têxtil, curso que não concluiu. Ao voltar ao Brasil, estudou pintura com o artista espanhol Joan Ponç, em 1956. Com Wesley Duke Lee e Geraldo de Barros fundou, em 1966, o Grupo Rex, importante cooperativa artística que realizava intervenções e exposições na capital paulista. Em 1967, enviou ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um de seus trabalhos mais polêmicos e famosos: o porco empalhado. Leirner, por meio do Jornal da Tarde, chegou a questionar os critérios que levaram o júri a aceitar a obra. Ainda na década de 1960, começou a produzir seus primeiros múltiplos (trabalhos artísticos concebidos para ser reproduzidos em escala industrial). Por motivos políticos, fechou sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969 e recusou convite para outra, em 1971. Nos anos 1970, criou alegorias da situação política e, em 1974, expôs a série A Rebelião dos Animais, que criticava o regime militar. Por essa série, recebeu da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) o prêmio de melhor proposta do ano. A mesma associação encomendou ao artista, em 1975, um trabalho para entregar aos premiados, mas o recusou por ser feito de xerox. Em sinal de protesto, os artistas se negaram a comparecer ao evento naquele ano. De 1977 a 1997, foi professor da Fundação Armando Alvares Penteado. Em 1997, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje.
Resposta:Nelson Leirner é artista intermídia. Paulistano nascido em 1932, morou nos Estados Unidos entre 1947 e 1952, onde estudou engenharia têxtil, curso que não concluiu. Ao voltar ao Brasil, estudou pintura com o artista espanhol Joan Ponç, em 1956. Com Wesley Duke Lee e Geraldo de Barros fundou, em 1966, o Grupo Rex, importante cooperativa artística que realizava intervenções e exposições na capital paulista. Em 1967, enviou ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um de seus trabalhos mais polêmicos e famosos: o porco empalhado. Leirner, por meio do Jornal da Tarde, chegou a questionar os critérios que levaram o júri a aceitar a obra. Ainda na década de 1960, começou a produzir seus primeiros múltiplos (trabalhos artísticos concebidos para ser reproduzidos em escala industrial). Por motivos políticos, fechou sua sala especial na 10ª Bienal Internacional de São Paulo de 1969 e recusou convite para outra, em 1971. Nos anos 1970, criou alegorias da situação política e, em 1974, expôs a série A Rebelião dos Animais, que criticava o regime militar. Por essa série, recebeu da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) o prêmio de melhor proposta do ano. A mesma associação encomendou ao artista, em 1975, um trabalho para entregar aos premiados, mas o recusou por ser feito de xerox. Em sinal de protesto, os artistas se negaram a comparecer ao evento naquele ano. De 1977 a 1997, foi professor da Fundação Armando Alvares Penteado. Em 1997, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje.
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