Bactéria Wolbachia reduz transmissão
de zika pelo Aedes
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
comprovaram que a bactéria Wolbachia, quando
presente no mosquito Aedes aegypti, é capaz de reduzir
a transmissão do vírus zika.
Publicado em maio de 2016 na prestigiada revista científica
Cell Host & Microbe, o estudo integra o projeto Eliminar a Dengue:
Desafio Brasil. Trazido ao país pela Fiocruz, o projeto estuda o
uso da bactéria Wolbachia como uma alternativa natural, segura
e autossustentável para o controle de dengue, chikungunya e zika.
O resultado foi animador: nenhum dos 80 mosquitos que
receberam saliva de Aedes com Wolbachia se infectou com o vírus
zika. Por outro lado, 85% dos mosquitos que receberam saliva de
Aedes sem Wolbachia ficaram altamente infectados.
“Ainda não se sabe o que acontece no organismo do mosquito
com Wolbachia quando ele é infectado com o vírus zika, por
exemplo. No entanto, percebemos que nesta ‘interação’ a bactéria
leva a melhor. Ela consegue reduzir a replicação do vírus”, avalia o
pesquisador Luciano Moreira, coordenador do estudo.
a “interação” entre o vírus zika e a bactéria Wolbachia à qual o
texto se refere, é denominada
A antibiose.
B competição.
C mutualismo.
D parasitismo.
E predação.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Bactéria Wolbachia reduz transmissão de zika pelo Aedes;
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comprovaram que a bactéria Wolbachia, quando presente no mosquito Aedes aegypti, é capaz de reduzir a transmissão do vírus zika. Publicado em maio de 2016 na prestigiada revista científica Cell Host & Microbe, o estudo integra o projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil. Trazido ao país pela Fiocruz, o projeto estuda o uso da bactéria Wolbachia como uma alternativa natural, segura e autossustentável para o controle de dengue, chikungunya e zika. O resultado foi animador: nenhum dos 80 mosquitos que receberam saliva de Aedes com Wolbachia se infectou com o vírus zika. Por outro lado, 85% dos mosquitos que receberam saliva de Aedes sem Wolbachia ficaram altamente infectados.
“Ainda não se sabe o que acontece no organismo do mosquito com Wolbachia quando ele é infectado com o vírus zika, por exemplo. No entanto, percebemos que nesta ‘interação’ a bactéria leva a melhor. Ela consegue reduzir a replicação do vírus”, avalia o pesquisador Luciano Moreira, coordenador do estudo.
A “interação” entre o vírus zika e a bactéria Wolbachia à qual o texto se refere, é denominada:
A) Antibiose.
O amensalismo, também conhecido como antibiose, é uma relação ecológica interespecífica onde uma espécie prejudica o desenvolvimento da outra através da liberação de substâncias no ambiente. A espécie que libera substâncias é chamada de inibidora e a espécie que é prejudicada é denominada como amensal.
B) Competição.
Competição é a interação de indivíduos da mesma espécie ou espécies diferentes (humana, animal ou vegetal) que disputam algo. Esta disputa pode ser pelo alimento, pelo território, pela luminosidade, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho.A Wolbachia vive dentro da célula do mosquito. Os vírus da dengue precisam se replicar dentro das mesmas células para que depois possam migrar até a glândula salivar e daí serem transmitidos quando o Aedes picar outra pessoa. “Mas a Wolbachia usa os mesmos elementos da célula de que o vírus precisa. Então, há uma competição por nutrientes e componentes, e a Wolbachia ganha essa briga.
C) Mutualismo.
Mutualismo é uma relação ecológica entre indivíduos de espécies diferentes, em que ambos são beneficiados pela interação. Por ocorrer entre indivíduos de espécies diferentes, é uma relação denominada de interespecífica, e, por beneficiar todos os envolvidos, recebe a denominação de relação harmônica.
D) Parasitismo.
Parasitismo é uma relação ecológica interespecífica e desarmônica. Nessa interação observamos uma espécie comportando-se como parasita e outra como hospedeiro, sendo essa última fundamental para a sobrevivência do parasita.
E) Predação.
Predação é uma relação ecológica em que animais predadores se alimentam de outros animais para obter os recursos necessários para sobrevivência, independentemente se de forma herbívora ou carnívora, além de evitar a soberania de uma espécie mais hábil em um determinado habitat gerado pela competição.