História, perguntado por DANTUH, 9 meses atrás

b) Como ocorria a repressão aos trabalhadores?


saulosouzaleite15: me desculpe ter escrevido
saulosouzaleite15: muito
saulosouzaleite15: mas quer uma dica
saulosouzaleite15: e só resumir o que você acha importante

Soluções para a tarefa

Respondido por saulosouzaleite15
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Explicação:

.

O período de abertura política e “redemocratização” teria recebido mais atenção por

parte dos estudiosos, principalmente pelas greves do ABC paulista, que chamaram a

atenção por sua capacidade de ampla mobilização dos trabalhadores. Para muitos

pesquisadores e sindicalistas, tratava-se do ressurgimento de um sindicalismo autônomo e

pela base, diferente do sindicalismo pós-1930, caracterizado pelo corporativismo,

cupulismo, “peleguismo” e, na década de 1950, pelo populismo (RODRIGUES, 1986;

RODRIGUES, 1974; MARTINS, 1979; ALMEIDA, 1976; WEFFORT, 1973; WEFFORT,

1974; VIANNA, 1977). Segundo algumas dessas análises, o golpe de 1964 teria impedido

qualquer possibilidade de luta ou resistência ao regime, pois buscou desmantelar as

organizações sindicais, colocá-las na ilegalidade e prender suas principais lideranças.

Foram raros os balanços que mostrassem as formas de resistência no cotidiano, até então

consideradas pouco significativas.

Em 2004, quando dos 40 anos do golpe, os trabalhadores não foram tema dos

seminários e publicações, talvez pela persistência de rígidos modelos esquemáticos préconcebidos. Ou talvez pela ideia de que não haveria espaço para ação após o golpe de 1964.

Em outras palavras, os trabalhadores “teriam se ‘equivocado’ no pré-1964, sido

‘derrotados’ em 1964 e ficado ‘imobilizados’ no pós-1964” (SANTANA, 2014: 87). No

entanto, os eventos dos 50 anos do golpe foram marcados por grande número de pesquisas

sobre a temática. De fato, observamos que a partir da instalação da CNV, as investigações

sobre trabalhadores e ditadura ganharam novo impulso e novos direcionamentos (IIEP,

2014; MATTOS, VEJA, 2014; MEDEIROS, 2014; CORRÊA, 2014; LADOSKY, 2014;

OLIVEIRA, 2014; PESSANHA, 2014; SANTOS JÚNIOR, 2014; ROVAI, 2014;

NAGASAVA, 2015).

A segunda preocupação se refere às disputas de memória ainda intensas sobre o

passado ditatorial. No âmbito da CNV, essas disputas também se fizeram presentes,

concretizadas na definição de “vítimas” produzidas pela ditadura. O termo não parece ser o

mais adequado para tratar o tema, por isso preferimos o termo “atingidos”, entendendo-o

não como uma concepção “despolitizante” do sujeito histórico, mas próximo à noção

benjaminiana, dos que ficaram pelo caminho no curso do progresso, relegados aos

escombros e às ruínas da história (LOWY, 2005: 54). De acordo com Walter Benjamin, a

emancipação dos “vencidos” passa necessariamente pela memória, entendida como

.

e olha que eu resumi

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