Português, perguntado por raissamnz242, 6 meses atrás

Ay Kakuyri Tama (Eu Moro na Cidade)


[…] Eu moro na cidade
Esta cidade também é nossa aldeia,
Não apagamos nossa cultura ancestral,
Vem homem branco, vamos dançar nosso ritual.
Nasci na Uka sagrada,
Na mata por tempos vivi,
Na terra dos povos indígenas,
Sou Wayna, filha da mãe Aracy.
Minha casa era feita de palha,
Simples, na aldeia cresci
Na lembrança que trago agora,
De um lugar que eu nunca esqueci.
Meu canto era bem diferente,
Cantava na língua Tupi,
Hoje, meu canto guerreiro,
Se une aos Kambeba, aos Tembé, aos Guarani.
Hoje, no mundo em que vivo,
Minha selva, em pedra se tornou,
Não tenho a calma de outrora,
Minha rotina também já mudou.
Em convívio com a sociedade,
Minha cara de “índia” não se transformou,
Posso ser quem tu és,
Sem perder a essência que sou,
Mantenho meu ser indígena,
Na minha Identidade,
Falando da importância do meu povo,
Mesmo vivendo na cidade.



Texto 2



Iracema
XXIII


[…] Quatro luas tinham alumiado o céu
depois que Iracema deixara os campos do
Ipu; e três depois que ela habitava nas praias
do mar a cabana de seu esposo.


A alegria morava em sua alma. A filha dos
sertões era feliz, como a andorinha, que
abandona o ninho de seus pais, e peregrina
para fabricar novo ninho no país onde começa
a estação das flores. Também Iracema achara
ali nas praias do mar um ninho do amor, nova
pátria para seu coração.


Como o colibri borboleteando entre as
flores da acácia, ela discorria as amenas
campinas. A luz da manhã já a encontrava
suspensa ao ombro do esposo e sorrindo,
como a enrediça que entrelaça o tronco
robusto, e todas as manhãs o coroa de nova
grinalda.


Martim partia para a caça com Poti. A
virgem separava-se dele então, para sentir
ainda mais ardente o desejo de vê-lo.


Perto havia uma formosa lagoa no meio de
verde campina. Para lá volvia a selvagem o
ligeiro passo. Era a hora do banho da manhã;
atirava-se à água e nadava com as garças
brancas e as vermelhas jaçanãs. […]


Apesar de pertencerem a épocas distintas, esses textos possuem em comum o fato de

a) abordarem a saída da mulher indígena da sua terra de origem.

b) citarem a alegria da mulher indígena em encontrar um amor.

c) discorrerem sobre a lembrança dos indígenas sobre a vida nas aldeias.

d) retratarem a relação de pertencimento do indígena em relação a sua aldeia.

e) tratarem da importância da cultura ancestral na construção da identidade indígena.​

Soluções para a tarefa

Respondido por mxdrntheoriexp
16

então, eu estou em duvida entre as letras A, D e E


ozanatavares124: legal A pois no poema ela fala sobre a mudança da aldeia tipo a saída é no Iracema ela fala da sua saida
ozanatavares124: eu acho que é A
ozanatavares124: ou A ou D
Respondido por isabellaparavatti
12

Resposta: Sinceramente tô em dúvida entre duas A ou D, pois os dois textos meio que retrata isso. Mas na minha opinião é a A.

Explicação:

Partes do Texto de Iracema

"A filha dos

sertões era feliz, como a andorinha, que

abandona o ninho de seus pais, e peregrina

para fabricar novo ninho no país onde começa

a estação das flores."

"Também Iracema achara

ali nas praias do mar um ninho do amor, nova

pátria para seu coração."

Partes do Texto Ay Kakuyri Tama (Eu Moro na Cidade)

"Minha casa era feita de palha, Simples, na aldeia cresci

Na lembrança que trago agora"

"Minha rotina também já mudou.

Em convívio com a sociedade"

Esses trechos mostra a ida pra cidade e as lembranças que as duas tem do lugar onde vieram (Aldeia), e como elas viviam na Aldeia e agora estão na Cidade.

Espero ter ajudado :)

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