Autopsicografia – Fernando Pessoa (poeta português)
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Com base no texto de Cassiano Ricardo (parte I), podemos afirmar que:
Escolha uma:
a. A arte literária exige apenas criatividade.
b. A criação poética exige isolamento e trabalho.
c. A beleza da arte nada tem de comum com a realidade.
d. A criação poética não exige esforço; é fruto exclusivo da inspiração.
e. Só o convívio com outras pessoas possibilita a criação poética.
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Resposta:
pelo o que lembro do meu professor de literatura havia dito uma vez, o poeta muitas das vezes não sente aquilo que retrata, é um fruto da sua imaginação, mas mesmo assim coloca todo o seu amor naquilo que escreve, ele deve sentir tudo aquilo, mesmo nunca tendo passado por aquilo que escreve, então para mim a resposta é a D.
o fingimento é um estrumento da criação literária, isso não significa que o poeta seja um mentiroso ou alguém dissimulado, mas que é capaz de se transformar nos próprios sentimentos que estão dentro dele. Por essa razão, consegue se expressar de maneira única.
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