atualmente os astrônomos ainda ultilizam o método da triangulação?
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não.
Valores negativos de altura se aplicam a objetos abaixo do horizonte, sendo z > 90° neste caso.
Para fins de fixação, procuremos agora responder às seguintes perguntas:
1 – Qual a altura de um objeto exatamente no horizonte do observador?
2 – Qual a altura de uma estrela que esteja no nadir, ou seja, no ponto da esfera celeste diametralmente oposto ao zênite?
3 – Qual o azimute de um astro que se situa no meridiano astronômico do observador, entre o zênite e o ponto cardeal norte?
4 – Qual a altura de um astro cuja distância zenital é z = 40°?
5 – Qual o azimute de uma estrela cujo vertical contém o ponto cardeal leste (E)?
A figura I.1.2 mostra o sistema horizontal por uma outra perspectiva. No painel da esquerda vemos a definição da altura h do ponto de vista de alguém que se situa no plano do horizonte. Já o painel da direita mostra a definição do azimute A partir de uma perspectiva de quem olha para o plano horizontal de cima, ou seja, ao longo da vertical do observador.
INCLUDEPICTURE "\\\\npoadag01\\composicao\\Documents and Settings\\asalviano\\Dados de aplicativos\\D do ADRIANO\\D\\ADRIANO\\alt_az2.jpg" \* MERGEFORMATINET
Figura I.1.2 – definição da altura h e do azimute A.
Uma observação importante sobre o sistema horizontal é que as coordenadas de um objeto mudam com o passar do tempo. É fácil constatar isso, pois sabemos que, devido à rotação da Terra, os astros se movem lentamente de leste para oeste. Ao nascer a leste do meridiano astronômico, qualquer estrela terá necessariamente um azimute no domínio 0° ≦ A ≦ 180°. Já ao se por a oeste do meridiano do observador, seu azimute será 180° ≦ A ≦ 360°. A altura (ou distância zenital) obviamente também varia: tanto ao subir no horizonte a leste quanto ao baixar a oeste, a altura de uma estrela é nula (h = 0°). No intervalo entre estes dois instantes, o objeto obviamente está acima do horizonte e temos, portanto h > 0°. Na verdade, veremos mais adiante que o movimento diurno de um astro tem a forma de um círculo na esfera celeste. Em geral, parte deste círculo está acima do horizonte e parte abaixo dele. A figura I.1.3 ajuda a visualizar um arco diurno típico descrito por uma fonte celeste. Novamente, vemos apenas a parte do arco diurno que está acima do horizonte do observador.
INCLUDEPICTURE "\\\\npoadag01\\composicao\\Documents and Settings\\asalviano\\Dados de aplicativos\\D do ADRIANO\\D\\ADRIANO\\arco_diurno.jpg" \* MERGEFORMATINET
Figura I.1.3 – exemplo de arco diurno descrito por um astro.
Note que na Figura I.1.3 os pontos em que o arco diurno cruza com o horizonte não coincidem com os pontos cardeais leste (L) e oeste (W). De fato, veremos mais adiante que poucos astros nascem (se põem) exatamente em L (W).
Além de variar com o tempo, as coordenadas horizontais de uma fonte astronômica também dependem da posição do observador na superfície da Terra. O fato de esta última ser de tamanho desprezível comparada com as distâncias às fontes astronômicas implica que a direção à fonte no espaço independe da posição do observador. Por outro lado, a direção da vertical do observador claramente depende de onde na superfície da Terra ele está. A situação é retratada na figura I.1.4, que mostra dois observadores situados em um mesmo meridiano geográfico, mas em pontos distintos da superfície da Terra. A direção à estrela é a mesma independentemente do ponto de observação sobre a Terra, sendo esta direção representada pelas retas paralelas da figura. Mas as verticais dos observadores, que pode ser aproximada como a reta originada no centro da Terra e que passa pelo observador, aponta em direções diferentes. Em outras palavras, os zênites Z1 e Z2 dos observadores claramente correspondem a direções distintas no espaço. O plano horizontal de cada observador é perpendicular à vertical e, portanto também varia de orientação no espaço. Nota-se que a altura da estrela medida pelo observador O1 é bem menor do que aquela medida por O2. Na figura, PNG e PSG correspondem aos pólos norte e sul geográficos, respectivamente.
Valores negativos de altura se aplicam a objetos abaixo do horizonte, sendo z > 90° neste caso.
Para fins de fixação, procuremos agora responder às seguintes perguntas:
1 – Qual a altura de um objeto exatamente no horizonte do observador?
2 – Qual a altura de uma estrela que esteja no nadir, ou seja, no ponto da esfera celeste diametralmente oposto ao zênite?
3 – Qual o azimute de um astro que se situa no meridiano astronômico do observador, entre o zênite e o ponto cardeal norte?
4 – Qual a altura de um astro cuja distância zenital é z = 40°?
5 – Qual o azimute de uma estrela cujo vertical contém o ponto cardeal leste (E)?
A figura I.1.2 mostra o sistema horizontal por uma outra perspectiva. No painel da esquerda vemos a definição da altura h do ponto de vista de alguém que se situa no plano do horizonte. Já o painel da direita mostra a definição do azimute A partir de uma perspectiva de quem olha para o plano horizontal de cima, ou seja, ao longo da vertical do observador.
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Figura I.1.2 – definição da altura h e do azimute A.
Uma observação importante sobre o sistema horizontal é que as coordenadas de um objeto mudam com o passar do tempo. É fácil constatar isso, pois sabemos que, devido à rotação da Terra, os astros se movem lentamente de leste para oeste. Ao nascer a leste do meridiano astronômico, qualquer estrela terá necessariamente um azimute no domínio 0° ≦ A ≦ 180°. Já ao se por a oeste do meridiano do observador, seu azimute será 180° ≦ A ≦ 360°. A altura (ou distância zenital) obviamente também varia: tanto ao subir no horizonte a leste quanto ao baixar a oeste, a altura de uma estrela é nula (h = 0°). No intervalo entre estes dois instantes, o objeto obviamente está acima do horizonte e temos, portanto h > 0°. Na verdade, veremos mais adiante que o movimento diurno de um astro tem a forma de um círculo na esfera celeste. Em geral, parte deste círculo está acima do horizonte e parte abaixo dele. A figura I.1.3 ajuda a visualizar um arco diurno típico descrito por uma fonte celeste. Novamente, vemos apenas a parte do arco diurno que está acima do horizonte do observador.
INCLUDEPICTURE "\\\\npoadag01\\composicao\\Documents and Settings\\asalviano\\Dados de aplicativos\\D do ADRIANO\\D\\ADRIANO\\arco_diurno.jpg" \* MERGEFORMATINET
Figura I.1.3 – exemplo de arco diurno descrito por um astro.
Note que na Figura I.1.3 os pontos em que o arco diurno cruza com o horizonte não coincidem com os pontos cardeais leste (L) e oeste (W). De fato, veremos mais adiante que poucos astros nascem (se põem) exatamente em L (W).
Além de variar com o tempo, as coordenadas horizontais de uma fonte astronômica também dependem da posição do observador na superfície da Terra. O fato de esta última ser de tamanho desprezível comparada com as distâncias às fontes astronômicas implica que a direção à fonte no espaço independe da posição do observador. Por outro lado, a direção da vertical do observador claramente depende de onde na superfície da Terra ele está. A situação é retratada na figura I.1.4, que mostra dois observadores situados em um mesmo meridiano geográfico, mas em pontos distintos da superfície da Terra. A direção à estrela é a mesma independentemente do ponto de observação sobre a Terra, sendo esta direção representada pelas retas paralelas da figura. Mas as verticais dos observadores, que pode ser aproximada como a reta originada no centro da Terra e que passa pelo observador, aponta em direções diferentes. Em outras palavras, os zênites Z1 e Z2 dos observadores claramente correspondem a direções distintas no espaço. O plano horizontal de cada observador é perpendicular à vertical e, portanto também varia de orientação no espaço. Nota-se que a altura da estrela medida pelo observador O1 é bem menor do que aquela medida por O2. Na figura, PNG e PSG correspondem aos pólos norte e sul geográficos, respectivamente.
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