atual quadro de crise na educação, revelado pela pandemia, vem deixando a seguinte questão no meio educacional: estamos diante do desaparecimento da escola como a conhecemos?
Primeiramente, cabe esclarecer que a pandemia revela a crise educacional, e não causa a crise! O distanciamento social e as medidas de segurança simplesmente revelaram o quão frágil é a escola. O quão frágil é toda a estrutura do sistema educacional brasileiro.
Um bom exemplo disso é que boa parte dos alunos brasileiros, nem sequer, tiveram acesso às aulas remotas no último ano. Os alunos do ensino fundamental são os mais afetados. Juntos, os anos iniciais e os anos finais somam mais 4,35 milhões de estudantes sem acesso, sendo 4,23 milhões de escolas públicas. Sem falar que o que está acontecendo na Educação Básica hoje não é EaD! É, no máximo, um ensino remoto! A EaD é uma modalidade própria, com metodologia própria para um público específico. Colocar uma câmera na frente de um professor, sem o devido processo de mediação com os alunos não é EaD, é improviso. Ou seja, boa parte dos alunos não tem acesso ao conteúdo escolar, os que tem, muitas vezes tem com baixa qualidade e zero mediação.
Agora, para dar continuidade a esta atividade, verifique os textos da Lei abaixo:
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Art. 205 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LEI 9.394/96
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Diante das informações apresentadas acima, e tendo em mente que a Educação é um Direito de todos, um dever do estado e da família, imagine a seguinte situação, você é professor do ensino fundamental e foi escolhido entre os professores de sua escola, pois é o professor de Língua Portuguesa, para escrever uma carta aberta ao poder público.
Assim, você deve redigir uma carta aberta, de 25 a 30 linhas, elencando, ao menos, 5 medidas que deveriam ser tomadas pelo poder público para lidar com a atual crise na educação.
Carta aberta:
Trata-se de um gênero textual de caráter argumentativo emitido por uma pessoa ou até mesmo por um grupo, que possua o objetivo de manifestar-se publicamente, revelando uma opinião ou reivindicando algo.
A carta aberta deve conter:
carta aberta é estruturada e dividida em seis partes essenciais:
título;
introdução;
desenvolvimento;
conclusão;
despedida;
assinatura.
Soluções para a tarefa
O ano de 2020 foi marcado pela crise no sistema mundial da saúde devido a pandemia do corona vírus, pois praticamente todos os lugares do mundo foram afetados pelo vírus, e, muitas mortes foram devidas ao contágio. As autoridades de saúde da ONU (Organização das Nações Unidas) sugeriram o isolamento social como medida para combater a COVID19.
Nos artigos de opinião, os autores defendem seus próprios pontos de vista acerca de algum pensamento, fato ou acontecimento.
Em um texto opinativo, o autor tentará persuadir o leitor com base nas suas opiniões.
Os argumentos são algumas palavras que tem como característica e objetivo negar ou afirmar algum fato ou acontecimento, por meio de declarações que sejam válidas.
Os argumentos são utilizados para persuadir e convencer alguém, de maneira que a dedução faça com que outra pessoa mude de opinião.