Sociologia, perguntado por filupisenadarocha10c, 9 meses atrás

atividade de artes um quais os artistas amazonenses que você conhece e a área que eles eles trabalham relacione os artistas​

Soluções para a tarefa

Respondido por edineidewjf
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Resposta:

Paulo Cantalice

Um dos principais artistas do município de Borba, Paulo Cantalice organiza, desde 2006, a exposição de artes plásticas na praça de Santo Antônio. O artista faz reproduções de imagens sacras, mas sua temática de preferência é o cotidiano do homem amazônico, especialmente, do interior.

Uma das suas influências é o manauense Marius Bell, com quem trocou experiências enquanto trabalharam em Borba.

Do mesmo grupo de artistas borbenses autodidatas como Bisca, Luciano e Márcio Garcia, Paulo espera que seu trabalho chegue cada vez mais longe, tanto em divulgação quanto em vendas. Ele acredita nas artes como instrumento de melhorias sociais, por isso defende a importância da interação entre artes e educação.

Rakel Caminha

Rakel Caminha é uma jovem artista de Manaus que fez sua primeira exposição aberta aos 19 anos. Em 2017 ela lançou a exposição ‘Tatuagem’, um projeto que surgiu, primeiramente, em forma de colagem.

Os trabalhos produzidos através de recortes narram cenas de um diálogo poético entre o real e o surreal e o caos reunidos em uma estética semiótica livre e poética sobre arte, caos e existencialismo.

A jovem artista entende arte como elemento de transformação social e ressalta a importância de manifestações artísticas na formação da sociedade.

“Acredito que a arte é a nossa melhor arma. Ela muda tudo que toca. Expande o plano de visão. A arte liberta, empodera uma cultura, transforma sociedades e formas de se relacionar. É uma ferramenta política muito importante de empoderamento do povo.”

Rubéns Belém

Terra fértil para nascer grandes artistas é Parintins, berço de Rubens Belém. Residindo há mais de 30 anos em Manaus, o artista nasceu com o dom de desenhar e pintar, iniciando suas atividades artísticas aos 10 anos.

Monet e Van Gogh são influências para o artista autodidata, mas ele afirma que sua maior fonte de inspiração é a harmonia do caboclo com a natureza. As principais características da obra deste artista são a riqueza de detalhes, cores vibrantes, sensibilidade e delicadeza em registros de uma Amazônia exuberante.

Em 2013, algumas de suas obras participaram de duas exposições em Portugal. Em 2014, o artista expôs na 78ª Mostra Internacional de Artesanato em Florença.

Apesar da ascensão internacional, Rubens pontua a falta de apoio, espaço e incentivo de órgãos públicos, fato que, infelizmente, dificulta a produção e divulgação de seu trabalho.

Otoni Mesquita

Uma enciclopédia viva sobre a cidade de Manaus, o artista, jornalista e historiador Otoni Mesquita é natural de Autazes. Autor da obra ‘La Belle Vitrine: Manaus entre dois tempos 1890 – 1900’, Otoni começou a interagir com as artes plásticas ainda criança.

Realizou sua primeira exposição em 1975 e é conhecido por passear por diversas técnicas e gêneros. Já apresentou trabalhos em pintura a óleo, pintura digital, acrílica, objetos de instalação, técnicas de confecção de papel.

Otoni também atuou em performances e peças teatrais, como ‘Óbvio Voraz’ de 2016, além de produzir vídeos experimentais. Graduou-se em Gravura na Escola de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). É Mestre em História e Crítica da Arte e Doutor em História Social.

Com carisma e dedicação diferenciados, Otoni atuou por mais de 30 anos como professor do Departamento de Artes da Universidade Federal do Amazonas, onde, pode-se dizer, fez uma verdadeira ‘escola’.

Kerolayne Kemblim

Fruto da ‘escola’ de Otoni Mesquita, a artista Kerolayne Kemblim é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas. A jovem artista faz das suas obras instrumento de militância feminista, racial e religiosa.

Manauara, negra, artista visual, artesã, gravurista, percussionista, técnica figurinista, fotógrafa amadora e umbandista, Kerolayne é inspirada pela sua vivência religiosa e na relação com outras mulheres.

Uma das artistas de maior destaque dessa geração, a jovem montou sua primeira exposição individual em abril deste ano. ‘Para cada vela um pedido’, exposta na Galeria do Largo, trouxe obras que retratavam um processo íntimo de cura, autoproteção, solidão, descobertas e experiências espirituais, propondo não apenas ocupar espaço, mas propor a reflexão, o pensar e o conhecer.

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