Atente para a seguinte passagem da obra de W. F. Hegel: “A consciência-de-si é em-si e para-si quando e porque é em si e para uma Outra, quer dizer, só é como algo reconhecido. Inicialmente uma consciência visa submeter a outra, ao apreendê-la como objeto. Porém precisa ser reconhecida pela outra como sujeito. Mas o outro é também uma consciência-em-si. Um indivíduo se confronta com outro indivíduo. Uma, a consciência independente, outra a consciência dependente. Uma é o senhor, outra é o escravo”. A partir da leitura da passagem acima e considerando o pensamento hegeliano a respeito do processo de conhecimento, é correto dizer que Hegel, seguindo os passos de Kant, entendia o conhecimento como um processo puramente a-histórico de tomada de consciência do mundo. a visão hegeliana sobre o conhecer reflete uma percepção puramente especulativa sobre a realidade e rejeita qualquer vínculo com a realidade objetiva. Hegel, na fenomenologia do espírito, elaborou uma defesa veemente da relação de submissão existente entre escravos e seus senhores como parte do desenvolvimento do espírito do tempo. o conhecimento parte de uma consciência de si que, numa relação de contradição, chega à consciência do outro que lhe nega, mas, ao mesmo tempo, lhe identifica como sujeito.
Soluções para a tarefa
Seguindo a leitura do texto acima e levando em consideração o pensamento hegeliano referente ao processo de conhecimento, é correto dizer que o conhecimento parte de uma consciência de si e em uma relação de contradição, chega à consciência do outro que lhe nega, mas, ao mesmo tempo, lhe identifica como sujeito.
A consciência de si
Segundo os estudos de Hegel sobre a consciência de si é a mesma consciência da consciência, pois elas possuem a mesma estrutura e as duas efetuam a mesma linha de reflexo, uma sobre a outra. Ambas possuem a consciência na pratica e vivenciam o mundo da mesma forma.
Ou seja, para Hegel:
(…) Para a consciência-de-si, portanto, o ser-Outro é como um ser, ou como momento diferente; mas para ela é também unidade de si mesma com essa diferença, como segundo momento diferente (…).” (HEGEL, 1992: 120).
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