"Até o fechamento desta edição a gripe suína não tinha arrasado o mundo. A humanidade pode ter escapado desta vez – mas a pulga atrás da orelha não. Se não o vírus da gripe suína, será que algum outro poderia deixar um estrago realmente grande, com milhões de mortos pelo seu caminho? Sim. Isso acontecerá caso surja algum vírus altamente transmissível e 100% letal. Não é impossível. Mas, para isso acontecer, os vírus precisam resolver um dilema: os mais facilmente transmissíveis são pouco letais. E os mais letais são os menos contagiosos.
Os altamente transmissíveis são os que passam de humano para humano pelas vias aéreas, como gripes, catapora e sarampo. Os vírus são espalhados pelo ar quando um infectado espirra ou tosse. Para você se expor, basta não estar imunizado e respirar – ou tocar numa superfície contaminada e levar a mão ao rosto.
A gripe do tipo A, a suína, é especialmente perigosa porque seu vírus passa por mutações dramáticas. E a cada cepa surge uma doença para a qual o sistema imunológico não sabe a resposta. Mas, mesmo quando aparecem supervírus, a fatalidade deles tem sido relativamente baixa. A gripe espanhola, por exemplo, matou mais do que bala de carabina em 1918 e 1919. Mais mesmo: foram 50 milhões de vítimas – 6 vezes mais que a 1a Guerra Mundial, sua contemporânea. Muito, mas isso corresponde a apenas 2,5% dos infectados. Já o vírus do ebola têm fatalidade de até 90% – diarreia hemorrágica, vômito negro, sangue, sangue, sangue e morte. Mas foram poucos os casos. E por um motivo simples: o vírus mata tão rápido que acaba “se suicidando” antes de se espalhar decentemente. Essa regra, porém, não equivale a negar que estamos perto de uma pandemia devastadora. Desde 2005 a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que alguma, um dia, deverá matar até 7,5 milhões de pessoas. Para isso, basta que o vírus letal mantenha o doente vivo por tempo bastante para se espalhar"
UFMS - De acordo com o texto assinale a alternativa que contenha um comentário descabido
A- o texto ilustra uma das grandes propriedades da lingua humana: ela permite falar das coisas sem que elas estejam presentes
B- No texto, a mortífera gripe espanhola, a gripe suína e o vírus ebola tem existência virtual: a língua cria uma representação da realidade.
C- a existência real dos ameaçadores vírus converte se, no texto, numa existência virtual: a língua cria uma representação da realidade
D- os avanços da ciência são inquestionáveis, mas sua produção e transmissão dependem de uma das mais importantes invenções humanas: a língua.
E- o conhecimento humano sobre o vírus não depende da linguagem humana: basta a observação dos sintomas das doenças para o entendimento das infecções.
Soluções para a tarefa
Respondido por
12
A alternativa E está incorreta.
Bem, a representação dos vírus é elencada no texto em uma crescente, porém, a observação de um sintoma de uma doença necessita do entendimento da infecção, ou pelo menos, qual tipo de patologia clínica ela se aplica;
Deste modo, não poderemos resolver os males sobre os vírus contagiosos analisando apenas os sintomas, pois os sintomas existem a partir do momento que a doença foi identificada, ou quando passa por um processo de interpretação para que ela se associe com esses sintomas.
Valeu!
INewShow:
Me ajuda aí matheus tá no meu perfil a pergunta português
Perguntas interessantes