Associando as informações que você acabou de ler a respeito do autor de “O morcego”, retome o poema e responda aos itens:
a) Qual é a primeira impressão que o poema provocou em você?
b) O título “O morcego” provoca expectativas com relação à leitura do poema? O que a figura do morcego pode representar nesse texto?
c) Assim como a palavra que intitula o poema, que outras palavras empregadas pelo poeta podem causar estranhamento? Identifique-as.
d) Na primeira estrofe, há um momento em que o eu lírico mostra-se assombrado. Em que verso é possível identificar esse sentimento?
e) Como você interpreta os versos: “Na bruta ardência orgânica da sede,/ Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.”
Soluções para a tarefa
Resposta:
a) De medo. Uma falência do ser humano diante do perigo. Ele luta contra a consciência.
B) No poema, o autor se utiliza da metáfora para poder representar o morcego como a figura da consciência humana, que pode aparecer à noite no quarto sem que se perceba.
C) Meia-noite, morcego, ígneo, e escaldante ao molho.
D) "Meu Deus! E este morcego!"
E) considerando que a visão do morcego torna sua boca seca, que pode se tratar de um tipo de azia com golfadas de sucos gástricos, em que o propósito é de fazer a infiltração da expressão "morde-me a goela" que, no contexto considerado, é uma evocação velada do mito do vampiro.
F)As passagens que demonstram o desejo de se livrar do morcego são:
"Vou mandar levantar outra parede", "fecho o ferrolho", "pego de um pau", "esforços faço".
G) Esse poema é denominado de soneto, em que sua forma composicional engloba dois quartetos e dois tercetos.
Explicação: Espero ter ajudado.
a. O poema de Augusto dos Anjos, a um primeiro momento, provoca medo no interlocutor.
b. Augusto dos Anjos se vale de metáforas em sua obra e aborda o morcego como a representação figurativa da consciência humana, que, de acordo com o autor, pode aparecer à noite no quarto sem que seja percebido.
c. Além do título, as palavras meia-noite, ígneo e escaldante podem causar estranhamento no leitor por não serem palavras empregadas habitualmente.
d. É possível identificar esse sentimento de assombro na primeira estrofe no verso "Meu Deus! E este morcego!".
e. O verso pode ser interpretado como o morcego estando com fome e indo se alimentar, com a descrição da sensação dessa alimentação, que é remetida ao sangue, um líquido quente.
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