Assim como Marie Curie e Pierre Curie, Irene Curie (sua filha) também fez uma grande descoberta para a química e para o estudo da radioatividade, dando continuidade ao estudo dos pais. Qual foi essa descoberta?
Soluções para a tarefa
Irène e Frédéric ganharam o Nobel de Química em 1935 pela descoberta da radioatividade artificial. Isso tornou a família Curie a maior ganhadora de prêmios Nobel até hoje.
Para entender melhor:
em 1924, Irène foi convidada a ensinar as suas técnicas de pesquisa radioquímica para um jovem engenheiro químico, Fréderic Joliot, que, mais tarde, se tornaria seu marido. Desde 1928, eles se uniram para pesquisar o núcleo atômico. Seus experimentos identificaram tanto o pósitron quanto o nêutron, mas eles não conseguiram interpretar corretamente seus resultados e ambas as descobertas foram registradas posteriormente por Carl David Anderson e James Chadwick. Juntamente com a descoberta do elétron em 1897, eles substituíram a teoria de John Dalton de que os átomos eram partículas esféricas e sólidas.[4]
Em 1934, os Joliot- Curie fizeram a descoberta que lhes garantiu seu lugar na história da ciência. A partir do trabalho de Marie e Pierre, que isolaram elementos radioativos que ocorrem naturalmente, eles alcançaram o sonho alquímico de transformar um elemento em outro, criando nitrogênio radioativo a partir de boro, isótopos radioativos de fósforo a partir de alumínio e silício a partir de magnésio. Por exemplo, irradiar o principal isótopo de alumínio natural com partículas alfa, resulta em um isótopo instável de fósforo: 27Al + 4He → 30P + 1n.[5] Então a aplicação de materiais radioativos na medicina estava crescendo e a descoberta levou a uma habilidade para criar materiais radioativos rapidamente, de forma barata e satisfatória. O prêmio Nobel de Química em 1935 trouxe fama e reconhecimento da comunidade científica - e Irène foi convidada a lecionar na Faculdade de Ciência de Sorbonne.