História, perguntado por mariajamylle838, 6 meses atrás

As Teses de Lutero causaram um rompimento dentro da Igreja Católica. Isso fez surgir outra denominações, as chamadas doutrinas protestantes. Quais eram elas?

URGENTE!!!!!?​

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Respondido por glaucrivellari
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Resposta:

A Reforma Protestante promoveu uma ruptura no mundo cristão ocidental. Novas religiões cristãs surgiram, como anglicanismo, luteranismo e calvinismo.

Explicação:

Calvinismo

João Calvino estabeleceu uma doutrina para o cristianismo diferente da católica. Ele defendeu a tese da predestinação, isto é, somente os escolhidos pela vontade de Deus teriam a salvação eterna. De acordo com a doutrina calvinista, o trabalho deveria ser valorizado e a riqueza obtida por ele era uma forma de honrar a Deus. Max Weber percebeu a íntima ligação entre essa visão sobre o trabalho e a riqueza no fortalecimento do capitalismo.

Anglicanismo

O anglicanismo surgiu na Inglaterra, durante o reinado de Henrique VIII. Ele era casado com Catarina de Aragão, mas desejava separar-se dela. Os dois tiveram cinco filhos, porém apenas uma menina sobreviveu. O rei estava preocupado com a sucessão do reino e decidiu casar-se com Ana Bolena, aguardando um filho para garantir a linha sucessória. No entanto, a Igreja Católica negou o pedido de Henrique VIII para anular seu primeiro casamento, então ele resolveu criar uma instituição religiosa que celebrasse sua nova união matrimonial.

Em 1534, o parlamento inglês autorizou a criação da Igreja Anglicana. A nova religião manteve os moldes hierárquicos e a veneração aos santos católicos. Além disso, aderiu a alguns princípios calvinistas e criou condições para que o reino inglês se apoderasse de terras pertencentes à Igreja Católica. Com o avanço do anglicanismo, a Igreja Católica perdeu força no território britânico.

Luteranismo

É uma doutrina religiosa que defende a salvação pela fé. Seus seguidores são chamados de protestantes, nome proveniente do movimento de protesto ocorrido na época da Idade Média. Surgiu no século XVI, em um contexto em que a igreja católica tentava monopolizar a sociedade

Respondido por cipriani15
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Resposta:

Três principais doutrinas -

São três as principais doutrinas da Igreja reformada: as Igrejas luterana herdadas do pensamento de Lutero, as Igrejas calvinistas (reformadas, ou presbiterianas) e a Igreja anglicana.

O calvinismo é a corrente inspirada pelo teólogo e reformista francês João Calvino, que defendeu, a partir de 1536, um novo modo de funcionamento para a Igreja.

O anglicanismo nasceu, por sua vez, de uma disputa política entre o rei Henrique VIII da Inglaterra e o papa Clemente VII, que se negou, em 1530, a anular seu casamento com Catarina de Aragão. Estruturada como a Igreja católica, a Igreja anglicana costuma se considerar uma religião no meio do caminho entre o catolicismo e o calvinismo.

Múltiplas orientações -

As orientações do protestantismo são múltiplas: anabaptistas, congregacionais puritanos, metodistas, batistas, evangélicos e pentecostais.

O Museu Virtual do Protestantismo distingue cinco famílias principais:

as Igreja luteranas,

reformadas,

evangélicas,

anglicanas e

pentecostais.

A elas, pode-se acrescentar as correntes mais marginais, como os adventistas do sétimo dia,

os quakers,

os unitários,

ou os menonitas, entre eles os amish que, nos Estados Unidos, rejeitam qualquer tipo de tecnologia moderna.

- Três grandes princípios -

As Igrejas protestantes concordam com três grandes princípios fundamentais: a preponderância da Bíblia

("Sola scriptura");

a importância da fé

("Sola fide"),  que é uma questão pessoal;

e a noção da Graça

("Sola gratia"), que permite salvar o homem sem as noções de mérito e redenção próprias do catolicismo.

Ao contrário das regras do catolicismo, os pastores não têm de respeitar o celibato, e o sacerdócio está aberto às mulheres.

- Mais de 800 milhões de fiéis -

Devido à quantidade de Igrejas existentes, fica complicado avaliar o número de protestantes no mundo, segundo a enciclopédia católica Theo.

Explicação:A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa que aconteceu dentro do cristianismo, sendo iniciado por Martinho Lutero em 1517.  Lutero não desejava criar um movimento religioso que se separasse da Igreja Católica, mas que a reformasse, uma vez que ele tinha discordâncias de caráter teológico.

As antigas críticas que eram realizadas à Santa Sé foram retomadas por Martinho Lutero, um monge agostiniano que era professor de teologia na Universidade de Wittenberg. Apesar de ser um monge e, portanto, membro do clero, Lutero tinha inúmeras críticas à Igreja Católica.

O grande questionamento que movia Lutero era a questão da venda de indulgências, isto é, a Igreja pedia doações em dinheiro em troca de perdão pelos pecados. Quando a Igreja tinha objetivos importantes, ela realizava uma venda especial de indulgências e incentivava as pessoas a darem contribuições em troca desse perdão e da garantia de salvação.

No contexto de Lutero, o monge João de Tetzel tinha sido encarregado por uma autoridade do Sacro Império Romano-Germânico para recolher indulgências em Wittenberg. Isso foi o motivador para Lutero questionar abertamente a prática das indulgências. Parte delas seria utilizada na construção da Basílica de São Pedro, em

Roma.

Além disso, Lutero era crítico de outras práticas, como a simonia, isto é, a venda de cargos e funções eclesiásticas. Lutero entendia que essas ações da Igreja Católica iam contra o seu entendimento da fé cristã, porque ele não acreditava na ideia de que a salvação acontecia mediante obras, mas pela fé.

A insatisfação de Lutero, como mencionado, não tinha como objetivo promover um rompimento ou dividir a Igreja Católica. Ele queria apenas combater práticas que considerava inadequadas para que a fé católica pudesse ser reformada. No entanto, o processo iniciado por Lutero deu abertura para mudanças profundas em questões políticas e econômicas na Europa do século XVI.

A primeira mudança ocorreu no âmbito político, pois a Europa já não era aquela do período medieval, uma vez que, a partir da Baixa Idade Média, foi iniciado o processo de centralização do poder dos monarcas e da formação dos Estados Nacionais. Acontece que, ainda no século XVI, a Igreja era muito poderosa e sua influência sobre o poder secular, isto é, o poder dos reis, ainda era muito grande.

Nesse contexto, as agendas e os interesses dos Estados Nacionais e dos reis começavam a se distanciar dos interesses da Igreja. Portanto, era necessário enfraquecer a Igreja para que um distanciamento entre o poder secular e o poder eclesiástico fosse possível. Os questionamentos de Lutero surgiram como possibilidade de promover isso e, por essa razão, ele contou com o apoio de muitos príncipes.

Do ponto de vista econômico, os questionamentos de Lutero abriam a possibilidade de se conquistar maior autonomia econômica, uma vez que os líderes seculares não dependeriam mais dos favores da Igreja Católica e, portanto, não precisariam mais pagar impostos para Roma. Além disso, a Reforma Protestante fez com que ressentimentos com

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