História, perguntado por hsfxiwyshdueu, 6 meses atrás

As Ruas Das Cidades Coloniais São Estreitas E Nelas Pessoas Circulam A Pé Ou A Cavalo

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Respondido por sophiaoliveira00
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As casas construídas nesses espaços eram bastante frágeis e, no máximo, cumpriam bem o papel de proteger a população dos fenômenos climáticos violentos ou dar uma posição privilegiada caso algum ataque (seja de invasores estrangeiros ou de população nativa) acontecesse. Contudo, as ameaças externas poderiam ser consideradas menores quando tais vilas eram espaço propício para o desenvolvimento de epidemias terríveis como a febre amarela, varíola, tuberculose e sarampo.
A disseminação dessas doenças, não raro, era potencializada por condições de higiene bastante precárias. Os excrementos eram lançados das janelas das casas e, para que a urina e as fezes não atingissem algum morador despercebido, um grito de “água vai!” antecedia o ato de “descarga”. Em locais maiores, tais excrementos eram recolhidos por escravos responsáveis por encaminhá-los até algum rio ou praia em que tudo fosse finalmente eliminado.
Em diversos momentos, cientes de tantas dificuldades, o governo colonial buscava adotar medidas que superassem tantas mazelas. Uma das maiores dificuldades da época envolvia o abastecimento da cidade, tendo em vista que a economia voltada para a exportação e a proibição da constituição de manufaturas fazia com que a falta de alimentos, vestuários e ferramentas fosse uma rotina muito comum.
Observando todas essas dificuldades, podemos ver que a vida nas cidades era bem diferente do que estamos atualmente habituados. No século XVIII, podemos observar que essa situação se transformou em alguns centros urbanos com o desenvolvimento da economia mineradora, responsável por uma melhor articulação do mercado interno. Ainda assim, hoje, observamos que sérios problemas tornam a vida nas cidades em um eterno horizonte de mazelas a serem superadas.
Respondido por lucasjoga450
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Os elementos urbanos iniciais destas cidades tendem para o traçado urbano orgânico-funcional. As ruas eram estreitas, relacionando-se com pontos como a praça, a igreja, o comércio e os largos ou terreiros. Eram vias tortuosas e quase nunca com calçamento. As casas alinhavam-se em fileiras com pouca variação tipológica. As portas e as janelas seguidas criavam um sentido estético ao se colocarem sobre a topografia.

Do ponto de vista morfológico, esse princípio criou uma categoria única no urbanismo: a rua direta, isto é, a rua que “vai diretamente” de um ponto de interesse ao outro, desprezando-se o sentido geométrico em favor do funcional.

Os lotes eram dispostos de maneira a possibilitar que todos os edifícios tivessem fachada frontal. Essa característica resultou em terrenos de pouca frente e muito fundo, longos e estreitos.  As praças não eram espaços monumentais, e sim, espaços diferenciados. O caráter religioso das primeiras praças é evidente. Os adros das igrejas, os largos dos conventos e das capelas eram espaços de prestígio social e de configuração física mais monumental, mais expressiva.

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