as rotas comerciais africanas favorecem a propagação do islamismo?
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E pelo seu aspecto mais crucial para a religião Muçulmana, e a questão da formação de uma descrição de confraria religiosa entre leais membros por se tratar de um culto prestado a sua determinada divindade, sem autoridades e hierarquias centralizadoras, diferente das doutrinas dos cristãos que reconhecem o Papa como autoridade máxima da igreja ortodoxa de Roma. O fiel fortalece a sua fé e encontra direção unindo aos outros, tendo como fundamento a irmandade que faz com que os vínculos entre eles, se comprometam como algo muito forte, que conta com o apoio e compromisso na questão do comércio.
E ao entrar no islamismo, os comerciantes atraídos pela fé, entravam também nestes grupos e passavam a fazer parte das confrarias islâmicas, seguindo normas, resguardando à honestidade nos negócios, e a hospitalidade a um irmão de fé, no que na viagem, era algo consagrado as coisas divinas do Islã, dando segurança entre eles neste comércio, atividade de negócio, ao qual a relação era firmada pelo atrelamento de antigos e recentes adeptos ao islã, em que acrescentavam os créditos através da cordialidade, e da honestidade, num montante de fé, seguindo no sentido dos acordos comerciais ligados a esta religião.
Diversos peregrinos transitavam nas caravanas pelas então referidas rotas comerciais, visitando ou cortando reinos com vários denominados fins de compra e venda, e estes transeuntes foram dando ou encontrando as direções, e itinerários da venerável fé islâmica, e com o tempo foram tomando força e se expandindo por vários outros países ao qual sobre as suas crendices foram ampliando fortemente o comércio.
E o comércio teve um papel primordial na aposta dos povos africanos ao islamismo, em um tipo de processo que fazia com que provocasse nas pessoas, uma mudança como melhor artifício de aceitar os fatores mercantis. E a conversão ao islamismo era de melhor exercício para participar das relações de comércio ao qual com a maior dedicação mais se ampliava as relações de comércio se comprometendo com os dois campos cada vez mais.
De Camelo ou de qualquer outro transporte viável a pequenas ou grandes cargas, mercadorias e mercadores com uma fé, faziam através desta aceitação uma forma a mais de acreditar e de comercializar, de conquistar ou de convencer, para a compra ou venda, dentro de um dinamismo do que se carregava, ou cogitava numa verídica afirmação a aquilo em que todos seguiam em sua jornada, expondo novas relações com outros reinos ao qual passavam a fazer parte deste processo.
E a relação de fé dava um crédito enorme de lealdade entre eles, e com isso aumentava a sumo preferência pela relação de comércio entre os adeptos a religião islã, e quem ficava ciente disso dava crédito a estes comerciantes, e passava a fazer parte tanto da religião como o de comércio, sobre qual foi se estendendo por outros reinos a conseguir mais fiéis como forma de uma relação unificada entre ambos os quesitos.
Outro fator importante para a propagação e o crescimento da religião islã, tanto das relações de comércio, foi a dinastia do exorbitante Rei Mansa Musa, soberano do Mali, considerado pelos nativos, como um ser supremo, senhor da terra, da água e do ar... No qual em suas peregrinações esbanjava as riquezas acumuladas pelo seu reino, no que distribuía nas terras visitadas muito ouro, á troco de uma generosidade de aceitação e agrado, dando alarme à tamanha grandeza da riqueza do seu reino, e em um geral do continente africano. E Mansa Musa com a sua exagerada doação de bastante ouro em sua visita ao Cairo, desvalorizou este metal, no qual passou a ter mais valor a prata por um longo e derradeiro período, em que este processo divulgou e ampliou a imagens tanto do Islã quanto do seu vultoso comércio dando proporções de ampliações viáveis.
O Islamismo, surgido na península Arábica no início do século VI, foi o principal fator de comércio amplo e aceitável entre estes adeptos, ajustados por um processo de produtos cobiçados pelo grandioso negócio e pela fé, no que foram aumentando por seus principais reinos a conquistar outros reinos, que com a honestidade, hospitalidade, lealdade e dignidade, ganhavam muitos créditos. E como fator constante, foram aumentando por diversos lugares, baseados na segurança e nitidez que estes dois processos apresentavam e ofereciam em seu processo de fortalecimento e ampliação para com o seu desfecho.
Após a conquista da África do Norte pelos árabes muçulmanos durante o século VII EC, o islamismo se espalha pela África Ocidental através de comerciantes, acadêmicos e missionários, que ocorre largamente por meios pacíficos uma vez que os governantes africanos toleravam a religião, ou até mesmo se convertiam a ela. Dessa forma, o islã se propagou pelo deserto do Saara. Além disso, a religião chegou à África Oriental quando comerciantes árabes cruzaram o Mar Vermelho e, em uma segunda onda, se assentaram ao longo do litoral Suaíli. Campanhas militares chegaram a acontecer a partir do século XIV EC contra o reino cristão da Núbia, por exemplo, enquanto que no século XVIII EC o muçulmano Fulani lançou uma guerra santa na região do Lago Chade. Houve também casos de resistência violenta de adeptos das religiões tradicionais africanas como o animismo, a feitiçaria, adorações a espíritos e aos antepassados.
The Spread of Islam in Africa
by Mark Cartwright (CC BY-NC-SA)
Todavia, por pelo menos seis séculos o islã se propagou pacificamente e gradualmente onde quer que houvesse conexões comerciais com o mundo muçulmano mais amplo do sul do Mediterrâneo, do Golfo Pérsico e do Mar Árabe. A religião não era adotada de maneira uniforme, e nem mantinha sua pureza de origem, frequentemente coexistindo com práticas e rituais tradicionais. Juntamente com a religião vinham outras ideias também, especialmente sobre administração, justiça, arquitetura, e muitos outros aspectos do dia-a-dia.