As religiões afrobrasileiras mostraram-se capazes, ao longo da história, de conviver com outras religiões de forma respeitosa? Justifique.
Soluções para a tarefa
O objetivo deste artigo é o de discutir acerca da perda de adeptos do conjunto das religiões afro-brasileiras, bem como sobre os ataques sofridos pelo candomblé e umbanda, efetuados principalmente pelas igrejas neopentecostais. A discussão se orientará pela seguinte problemática: quais são as principais fragilidades das religiões afro-brasileiras que estão possibilitando a perda de adeptos e os constantes e agressivos ataques dos neopentecostais? Para tanto, se torna necessário na introdução, historicizar e contextualizar a questão religiosa no Brasil, evidenciando o status de religião oficial do catolicismo desde o descobrimento até o advento da República, e seu declínio com a possibilidade instaurada da liberdade e do pluralismo religioso. Para atingir os propósitos deste artigo, esta análise basear-se-á em textos de autores bastante familiarizados com a presente discussão e especialistas em sociologia da religião. Palavras-chave: Religiões Afro-brasileiras. Candomblé. Umbanda. Igrejas Neopentecostais. Introdução da temática O presente artigo tem como objetivo específico analisar e discutir acerca das principais fragilidades das religiões afro-brasileiras que possibilitam a perda de adeptos e os constantes e agressivos ataques das religiões neopentecostais. Historicamente, o Brasil sempre foi um país culturalmente católico. Segundo Nunes (2004), a história da formação da nação brasileira e de seu povo confunde-se com a história da implantação de uma religião, o catolicismo, que surgiu como única religião tolerável pelo Estado no país, ostentando este título por cerca de 300 anos, até o advento da República em 1889, que norteada por princípios de laicidade promoveu uma nova realidade. O catolicismo