Filosofia, perguntado por camilaavioleta, 7 meses atrás

As quatro causas presentes na Metafísica aristotélica são a base para se compreender aquilo que é essencial em uma substância. Tudo o mais são apenas acidentes que se retirados não afetam a essência de cada coisa. Quais são as quatro causas da Metafísica segundo Aristóteles? *
a) Causa formal, Causa material, Causa eficiente e Causa final.
b) Causa racional, Causa essencial, Causa proximal e Causa formal.
c) Causa material, Causa lógica, Causa racional e Causa final.
d) Causa eficiente, Causa essencial, Causa acidental, Causa formal.
e) Causa material, Causa das finalidades, causa formal e causa principal.

Soluções para a tarefa

Respondido por Thaay05
10

Resposta:

letra a

Causa formal, material,e eficiente e final

Respondido por sarakathley242921
6

Resposta:

Aristóteles entendeu que há, no mundo, movimento constante e transformação. Por haver transformações, existe, no mundo, efeitos, e todos os efeitos têm, por trás de si, causas. Esse é o princípio de causa e efeito, um dos primordiais para a Metafísica aristotélica. As causas mais básicas que explicam as origens de todos os seres são quatro, como estão dispostas a seguir:

Causa material: diz respeito à matéria que compõe um ser ou objeto do mundo. Ou seja, se pensarmos na casa do joão-de-barro, a sua causa material é o barro.

Causa formal: é a forma física e conceitual que um determinado ser ou objeto possui. Tudo tem uma forma que o define. Se pegarmos o exemplo da cadeira, o formato de cadeira é a sua causa formal.

Causa final: diz respeito à finalidade do objeto ou ser. As finalidades são diversas para os diversos seres e objetos presentes no mundo. É mais fácil tomar como exemplo, mais uma vez, um objeto inanimado como a casa do joão-de-barro, pois a sua causa final é servir de abrigo e ninho para o pássaro e seus filhotes.

Causa eficiente: é a causa primeira, que deu origem ao ser ou objeto, ou seja, aquilo que foi responsável pela criação. A causa eficiente da casa do joão-de-barro é o próprio pássaro que a construiu.

Aristóteles argumenta ainda que, por haver movimento em tudo e também sempre haver causa para esse movimento, é perigoso cairmos em uma espécie de percuso ad infinitum, se não estabelecermos que, em algum momento, houve uma causa primeira que não foi causada por nada e deu origem às outras causas. A causa não causada será esclarecida no tópico seguinte.

Explicação:

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