As primeiras teorias para a composição da matéria Historicamente, a humanidade buscou explicações para entender de que as coisas são feitas. Alguns séculos a.C., surgem na Grécia as primeiras especulações de que se tem registro. Demócrito e Leucipo acreditavam que tudo era feito de minúsculas partículas indivisíveis (átomos). Competindo com essa ideia, aparece a teoria dos quatro elementos, que sugeria que todo material seria constituído pela combinação de água, ar, fogo e terra. Dada a influência política e filosófica de importantes simpatizantes desta teoria, entre eles Aristóteles de Estagira, esta se impôs até o século XVIII d.C. No entanto, nesse século, compreender a queima de alguns materiais se tornara essencial para o desenvolvimento da indústria da época. Assim, surge entre os alquimistas (os precursores dos químicos modernos) uma teoria errônea que afirmava que os materiais que queimam são ricos em um componente chamado flogisto. Apesar do flogisto não existir, segundo a visão química atual, ele foi um passo para a queda da teoria dos quatro elementos. Para os defensores do flogisto, a madeira queima perdendo flogisto, por isso fica mais leve, resultando em cinzas, que não queimam. Texto II A queda das teorias dos quatro elementos e do flogisto Grandes passos para ampliação do entendimento humano sobre a constituição da matéria foram dados por Henry Cavendish, Joseph Priestley e Antoine Lavoisier. Cavendish fez uma experiência adicionando zinco metálico em ácido. Atento, percebeu a formação de bolhas de gás. Ao atear fogo nesse gás, Cavendish observou que ele era extremamente inflamável. Entretanto, influenciado pela teoria do flogisto, Cavendish não sabia que tinha isolado o mais simples dos elementos, o hidrogênio. Ele acreditava que tinha finalmente isolado o tal flogisto. Por sua vez, Priestley aqueceu óxido de mercúrio de tal forma a obter mercúrio metálico, quando observou a formação de um novo gás. Ele tentou asfixiar dois ratinhos com esse gás, mas percebeu que eles ficavam mais espertos que antes. Então, ele mesmo experimentou o gás e ficou maravilhado. Certamente, ele não imaginava que tinha conseguido isolar um dos gases mais importantes para os seres vivos, o oxigênio. Numa cartada genial, Lavoisier utilizou balanças muito precisas para medir as variações de peso nos experimentos de Priestley. De forma inusitada, mediu também a reação inversa. Desses e de outros experimentos, ele percebeu que a massa perdida quando um óxido se transformava em metal era a mesma que se acrescentava quando o metal se convertia em óxido novamente. Assim, Lavoisier nos convenceu de que o flogisto não existia e a combustão se devia à adição de um dos componentes do ar aos materiais que queimam. Aplicando isto à queima do gás de Cavendish, Lavoisier chega à conclusão de que a água não é um elemento, mas, sim, um composto, formado pelos gases de Cavendish e Priestley. Assim caíam as teorias do flogisto e dos quatro elementos. (UEPB) Dentre as reações químicas abaixo, uma reação equivalente à feita por Cavendish é:
(A) ZnSO4 (aq) + H2 (g) → Zn(s) H2SO4 (aq)
(B) Zn(s) + H2O(ℓ) → ZnO(aq) + H2(g)
(C) Zn(s) + H2SO4 (aq) → ZnSO4 (aq) + H2 (g)
(D)ZnO(aq) + H2(g) → Zn(s) + H2O(ℓ)
(E) Zn(s) + 2 NaOH(aq) → ZnO(aq) + Na2O(aq) + H2 (g)
alguém sabe?? ajudemmmajudemmm
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Resposta:
Letra c)
Explicação:
Zn(s) + H2SO4 (aq) → ZnSO4 (aq) + H2 (g)
... Cavendish fez uma experiência adicionando zinco metálico em ácido. Atento, percebeu a formação de bolhas de gás. Ao atear fogo nesse gás, Cavendish observou que ele era extremamente inflamável.
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