por que o acesso á internet pode ser considerado um indicados de desigualdade regional?
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O acesso à web é considerado pela Unicef um indicador de desigualdade. O relatório Situação Mundial da Infância 2017: as crianças em um mundo digital, mostrou que, no mundo, 29% dos jovens entre 15 e 24 anos não têm acesso à internet. São 346 milhões de pessoas. Na África, esse índice é de 60%, enquanto na Europa não passa de 4%.
No Brasil, o estudo TIC Domicílios 2017, divulgado no fim de julho pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br), apontou que mais de um terço das residências (27 milhões) não têm acesso à internet. Se consideradas apenas as classes D e E, o índice de desconectados chega a 70%. O principal motivo é o custo do serviço, seguido da falta de habilidade para navegar na web.
Por que a falta de internet leva à desigualdade? Quais os benefícios da inclusão digital? É só pensar em todas as facilidades que o mundo digital nos proporciona e teremos a resposta: informação, cursos, serviços bancários, lojas onlines, redes sociais, negócios. Para ampliar o acesso dos brasileiros à internet e permitir o uso de recursos que impulsionam a educação e a integração, o papel das empresas se mostra complementar aos incentivos governamentais.
“A internet é hoje um agente de desenvolvimento. A conexão digital de qualidade possibilita ao cidadão uma série de facilidades, desde abrir negócios online até encontrar informações sobre emprego e fazer cursos profissionalizantes.” É o que afirma Viviane Goulart, gerente de inovação e marketing da Cianet, empresa catarinense referência em produtos e desenvolvimento de tecnologia para o mercado de provedores regionais de internet. “Nosso compromisso é desenvolver tecnologias que possam reduzir custos do provedor de internet e melhorar a experiência do assinante de planos de dados”.
Em parceria com os provedores regionais, a empresa criou o ISP Next Lab, laboratório para desenvolvimento de soluções com foco em inteligência artificial e internet das coisas. “Os provedores regionais têm sido protagonistas na democratização da banda larga no Brasil. Nos últimos dois anos, eles dobraram o número de usuários atendidos”, observa a executiva Sílvia Folster, CEO da Cianet. A cidade brasileira com maior porcentagem de pessoas com acesso a internet rápida é Florianópolis, com 18,79% da população, segundo o Índice Cidades Empreendedoras da Endeavor, organização global de fomento ao empreendedorismo.