As populações indígenas da América, trabalhando para os europeus, procuravam obedecer ao ritmo de vida na forma exigida pelos seus senhores. Nas missões os padres ensinavam as populações nativas a obedecer ao sino e a acompanhar os ofícios religiosos.
A repetição dos gestos em cerimônias e o longo processo de catequização favoreciam o aprendizado dos novos costumes. [. . .]
Ao erguer novos palácios, ao construir igrejas, o indígena aprendia a imitar. Aprendia o ofício, tornava-se um bom artesão, sobrevivia. Sua conduta deveria sugerir sempre o abandono de seus ídolos e a crença absoluta em Deus. [. . .]
O resultado desse conflito não é difícil imaginar. Ocorreram sobrevivências culturais indígenas que permaneceram encobertas nesse processo aparente de imitação dos costumes europeus. O indígena, enraizado em suas tradições politeístas, pôde manter parte de seu patrimônio cultural, ao contrário do europeu, sempre a exigir exclusão. ´´
THEODORO, J. Descobrimentos e Renascimento. São Paulo: Contexto, 1996.p.51
O texto remete a determinadas estratégias de sobrevivência, dos indígenas após o domínio espanhol na América que evidenciam um processo de
a)
aceitação religiosa
b)
acomodação econômica
c)
exclusão política
d)
ressignificação cultural
e)
supressão cultural.
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Resposta:
Boa noite eu acho que e exclusão política
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