As planícies centrais estão localizadas na região central e possuem terras muito férteis.
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Resposta:
Durante o reinado dos Ptolomeus foi fundada Alexandria, cidade tão próspera que se converteu não apenas na capital do Egito mas também na mais
importante cidade do mundo helenístico. Convém ressaltar que o Egito, derrotado militarmente e incorporado politicamente ao Império Macedônico, exerceu
um fascínio singular sobre Alexandre, que lá queria fixar um dos seus projetos
urbanos mais célebres e onde, muito provavelmente, pensou estabelecer a capital
do Império. Além disso, tinha‑se a cultura egípcia em tão alta consideração que
os sábios do Império logo passaram a viver em Alexandria. Enquanto se manteve
o reinado dos Ptolomeus, Alexandria foi considerada como a capital intelectual
do mundo mediterrânico. Falava‑se dessa cidade como se não se situasse no
Egito, mas próximo ao Egito (Alexandria ad Aegyptum). Estrabão definiu‑a da
seguinte maneira:
“A principal vantagem da cidade está no fato de ser o único lugar em todo o Egito
igualmente bem situado para o comércio marítimo, em virtude da excelência dos
seus portos, e para o comércio interno, pois o rio facilita o transporte de todas as
mercadorias e reúne‑as nesse lugar que se transformou no maior mercado do mundo
habitado”.
Nessas poucas linhas, porém, Estrabão excede nos elogios ao local descrito e
fica bem longe de pintar um quadro completo de Alexandria.
A construção da cidade e dos seus portos exigiu, de fato, uma grande quantidade de mão de obra durante um período bastante longo19.
O local da nova cidade havia sido escolhido por Alexandre, o Grande,
quando este se deslocava de Mênfis para o oásis de Amon (Siwa) para consultar o célebre oráculo no templo de Zeus‑Âmon em -331. Maravilhou‑se com
a excelente posição da faixa de terra situada entre o Mediterrâneo, ao norte, e
início do século XIX, trezentas delas ainda podiam ser vistas.
O Egito na época helenística 169
o lago Mareótis, ao sul, distante dos pântanos do Delta e, no entanto, próxima
do braço canópico do Nilo. O local encontrava‑se ocupado por uma pequena
aldeia chamada Rakoti, bem protegida das vagas e das tempestades pela ilha
de Faros. Os planos da futura cidade que imortalizaria o nome de Alexandre
foram traçados pelo arquiteto Dinócrates, e imediatamente postos em execução.
À época da morte de Alexandre, a obra não tinha avançado muito e, ao que tudo
indica, não foi terminada até o reinado de Ptolomeu II (-285 a -246).
Tencionando ligar a ilha de Faros à terra firme, o arquiteto projetara um
imenso quebra‑mar denominado Heptastádion (porque possuía sete estádios
ou, aproximadamente, 1200 m de comprimento); essa construção está hoje
desaparecida sob os depósitos aluviais que se acumularam de ambos os lados.
A construção do Heptastádion resultou na formação de dois portos: o do
leste, o “Portus Magnus”, era maior e mais importante que o do oeste, denominado “Portus Eunostos”, ou o porto do retorno seguro. Um terceiro porto sobre
o lago Mareótis destinava‑se ao comércio interno.
O planejamento da cidade seguiu o modelo das cidades gregas mais modernas da época. Sua principal característica era o predomínio de linhas retas. As
ruas, em sua maioria, eram retilíneas e cruzavam‑se em ângulos retos.
Com Ptolomeu I Sóter, Mênfis ainda detinha o principal papel político, mas,
após o corpo de Alexandre, segundo se diz, ter sido transportado para a nova
capital20, Ptolomeu II aí instalou a sede do poder da dinastia lágida em caráter
permanente.
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