Português, perguntado por lg2148760, 4 meses atrás

As dores da adolescência ate 200 linha me ajuda

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Respondido por geraldoavaiano3
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Resposta: há oito anos, o casal de pesquisadores Mario e Alice passou por um dos períodos mais delicados de suas vidas – na definição deles mesmos. Por dois anos, conviveram com três adolescentes dentro de casa. Marco, o mais velho, tinha 17 anos, e Marcelo, o do meio, 14, quando a caçula, Gabriela, mostrou os primeiros sintomas de sua entrada na adolescência, aos 12. “Já tínhamos o faro treinado. Foi fácil perceber que a Gabi estava diferente, pelo jeito de ela olhar e falar com a gente”, diz Mario. “Pensei na hora: acabou. O único filho que ainda gostava do nosso ninho partiu para outro grupo. Agora, somos nós aqui, e eles lá”, diz Alice. Lá, onde?  “Onde tudo o que a gente faz ou fala está errado, inadequado e ultrapassado. Lá, naquela fase em que até nossa aptidão como seres humanos é contestada”, diz Mario. A afirmação provoca risos nos dois filhos, ao ouvir o depoimento dos pais. Marco agora tem 25 anos, e Marcelo, 22. Para garantir que pais e filhos pudessem falar abertamente de suas experiências, sem censura ou constrangimento, os nomes de pais e adolescentes que aparecem nesta reportagem foram trocados. Ainda assim, Gabriela, hoje com 20 anos, não quis participar. “É importante para ela proteger sua individualidade. É uma fase”, diz Alice.

Ao ouvir Mario e Alice discorrer sobre seus filhos, me preparo para o relato das roubadas em que os jovens bonitos sentados à minha frente se meteram para gerar tanto transtorno na vida de seus pais. “Ah, foram terríveis. Chegaram a ser insuportáveis. Houve momentos em que senti medo da reação deles…”, diz Alice. Diante do desfile de adjetivos e ausência de fatos concretos, pergunto objetivamente: eram maus alunos? “Não, isso não. Nenhum dos três deu trabalho na escola”, diz Mario.

explicação: confia na mãe ;)


victormalaquiasjoao: Obg :)
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