Administração, perguntado por reginaquimicalara, 10 meses atrás

Após um longo período como colônia de Portugal, o Estado Brasileiro nasce com uma administração pública, caracterizada pela organização patrimonial, aquela referente aos tempos de monarquia, no qual não havia necessidade de separação entre o patrimônio do rei e o patrimônio público. Entretanto, com o advento do Estado Liberal, houve a necessidade de separar o que era do governo e o que era do povo, nesse período, ocorre a primeira reforma administrativa no país, que passa para a Administração Burocrática. Entretanto, com a instituição da Democracia, o Estado passa a ser responsável de gerar o bem comum por meio do atendimento adequado às necessidades da população. Dessa maneira, o Estado Burocrático não tem mais condições de atender às demandas, então ocorre uma segunda reforma na gestão pública, e chegamos ao Estado Gerencial.

STRUETT, M. A. M. Administração Voltada à Gestão Pública. Maringá: Unicesumar, 2019.

Mediante esse contexto, os Estados Burocrático e Gerencial possuem características muito específicas. Sobre suas diferenças, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Alternativa 1:
A administração burocrática prega o formalismo, a rigidez e o rigor técnico, além de se pautar na racionalidade absoluta dos administradores. Por outro lado, na administração gerencial, acredita-se que as ações são pautadas em interesses que podem afirmar posições ideológicas, além disso, preza-se pelos princípios da confiança e descentralização das decisões.

Alternativa 2:
Na administração gerencial, a confiança é completa, por isso, permite que o gestor público tenha liberdade para escolher os meios de atuação. Já na administração burocrática, não existe confiança no administrador público, pois são sempre passíveis de corrupção.

Alternativa 3:
Enquanto, na administração pública burocrática, o administrador público deve se preocupar em oferecer serviços e não gerir programas; na administração gerencial, concentra-se no processo, em suas próprias necessidades e perspectivas.

Alternativa 4:
O combate ao nepotismo e à corrupção para a administração gerencial é feito através de um controle rígido dos processos. E, na administração burocrática, também se acredita no controle rígido e no uso de indicadores de desempenho.

Alternativa 5:
Os poderes tanto na administração burocrática quanto na gerencial devem ser descentralizados, delegados, com atribuições e responsabilidades para escalões inferiores.

Soluções para a tarefa

Respondido por edenymenezes
14

Resposta:

1

Explicação:

Respondido por FilipeBeloni
29

Resposta:

Alternativa 1

A administração burocrática prega o formalismo, a rigidez e o rigor técnico, além de se pautar na racionalidade absoluta dos administradores. Por outro lado, na administração gerencial, acredita-se que as ações são pautadas em interesses que podem afirmar posições ideológicas, além disso, preza-se pelos princípios da confiança e descentralização das decisões.

Explicação:

Erro alternativa 2 "confiança é completa"

Erro alternativa 3 "administração pública burocrática"

Erro alternativa 4 "feito através de um controle rígido dos processos."

Erro alternativa 5 "devem ser descentralizados, delegados, com atribuições e responsabilidades para escalões inferiores."

PAG 86 do Livro

Quadro 2 - Principais diferenças entre a Administração Pública Burocrática e a Administração Pública Gerencia

ADMINISTRAÇÃO  PÚBLICA BUROCRÁTICA

I. É autorreferente  e se concentra no  processo, em suas  próprias necessidades e perspectivas,  sem considerar a  alta ineficiência  envolvida.

II. Acredita em uma  racionalidade absoluta.

III. Assume que o modo  mais seguro de  evitar o nepotismo  e a corrupção é

pelo controle rígido  dos processos, com  controle dos procedimentos.

IV. Não existe confiança.  

V. É centralizadora e  autoritária.

VI. Prega o formalismo,  a rigidez e o rigor  técnico.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL

I. É orientada para o cidadão, voltada para o consumidor,  e se concentra nas necessidades e perspectivas desse  consumidor, o cliente-cidadão.

O administrador público preocupa-se em oferecer  serviços, e não gerir programas; visa atender aos cidadãos, e não às necessidades da burocracia.

II. Pensa na sociedade como um campo de conflito,  cooperação e incerteza, na qual os cidadãos defendem  seus interesses e afirmam suas posições ideológicas.

III. Parte do princípio que é preciso combater o nepotismo e a corrupção, mas que não são necessários  procedimentos rígidos, e sim outros meios, como  indicadores de desempenho, controle de resultados,  entre outros.

IV. A confiança é limitada, permanentemente controlada  por resultados, mas ainda assim é suficiente para permitir a delegação, para que o gestor público possa ter  a liberdade de escolher os meios mais apropriados ao  cumprimento das metas prefixadas.

V. Prega a descentralização, com delegação de poderes,  atribuições e responsabilidades para escalões inferiores.

VI. Preza os princípios de confiança e descentralização  da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização  de funções e  incentivos à criatividade e inovação.


edsonvalmor49: pagina 84
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